26 de setembro, de 2024 | 12:22

Dupla ateia fogo em vegetação em Santana do Paraíso

Reprodução
Incêndio, à princípio, é criminosoIncêndio, à princípio, é criminoso
Um incêndio criminoso, iniciado na manhã desta quinta-feira (26) consome a vegetação à margem de uma estrada rural no córrego do Monjolo, em Santana do Paraíso.

Conforme as primeiras informações apuradas pelo Diário do Aço, as chamas se iniciaram após uma dupla, não identificada, iniciar o incêndio, de forma proposital. Posteriormente, os dois homens fugiram pela mata, antes de serem apanhados pela polícia.

Devido ao clima seco, o fogo se espalhou com facilidade pela vegetação. A Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) prevê em seu artigo 41, que provocar incêndio em mata ou floresta é crime, com pena de reclusão de dois a quatro anos e multa.

Em uma sequencia de incendios criminosos na região, uma composição ferroviária que transportava toras de eucalipto, pela Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) pegou fogo no fim da tarde de quarta-feira. Por causa disso, a circulação dos trens de passageiros está suspensa, fonforme noticiado pelo Diário do Aço.

Veja, abaixo, o rastro de destruição deixado pelos incendiadores, que foram vistos por testemunhas no córrego do Monjolo. Por pouco, eles não foram presos.

Mais um incêndio registrado no Vale do Aço

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— jornaldiariodoaco.bsky.social (@jornaldiariodoaco.bsky.social) 26 de setembro de 2024 às 12:58


Fumaça de incêndio pode desencadear crise respiratória
Conforme já relatado pelo Diário do Aço, a fumaça das queimadas apresentam partículas finas e gases tóxicos, como monóxido de carbono, dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio, que irritam as vias respiratórias e os pulmões. Em populações vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias pré-existentes, a exposição à fumaça tende a agravar essas condições, podendo, em casos mais graves, levar ao desenvolvimento da SRAG. Além disso, a poluição causada pelas queimadas compromete a qualidade do ar, aumentando o risco de infecções respiratórias graves, como a pneumonia.

O Diário do Aço apurou junto à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), que de janeiro a setembro deste ano, a Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) registrou 474 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). No mesmo período do ano passado, Coronel Fabriciano, Ipatinga, Timóteo e Santana do Paraíso, juntos, registraram 409 casos de SRAG, o que representa um acréscimo de 15%.

A alta da doença pode estar diretamente relacionada ao tempo seco, de baixa umidade do ar, combinado aos malefícios da fumaça causada pelas grandes quantidades de incêndios em vegetações que ocorrem em todo Vale do Aço.

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Comentários

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Gto

27 de setembro, 2024 | 13:27

“Porque não põem fogo ? no brioco?”

Emerson

26 de setembro, 2024 | 12:32

“CADEIA CADEIRA PESADA PRA ESSES MARGINAIS CANALHAS DA PIOR ESPÉCIE”

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