11 de outubro, de 2025 | 10:40
Golpes do falso boleto dão prejuízo a várias pessoas no Vale do Aço
Reprodução
Estelionatários entram em contato por WhatsApp, se apresentam como alguém da família ou colega de trabalho e pedem para pagar os boletos ou fazer transferências em dinheiro

Criminosos que agem na internet voltaram a aplicar o golpe do falso boleto. O golpe consiste na ação do estelionatário em se passar por uma pessoa próxima e pedir o pagamento de boletos, usando como argumento alguma situação emergencial. Há vários relatos de pessoas que caíram no golpe nos últimos dias. Um dos casos foi registrado sexta-feira (10), no bairro Centro Norte, em Timóteo, e teve como vítima uma mulher de 64 anos.
Relata a vítima que recebeu uma mensagem via WhatsApp, vinda de um número com prefixo 31, com a foto de seu filho, alegando que havia trocado de número telefônico e estaria precisando pagar um boleto no valor de R$ 3.500, com a promessa de devolver o dinheiro depois. Na intenção de ajudar o filho, a mulher pagou boletos que somaram o valor solicitado. A idosa recebeu uma nova solicitação de R$ 6 mil. Somente então desconfiou da situação e telefonou para o seu filho, quando ficou confirmado que se tratava de um golpe. Os dados das contas de destino do dinheiro e outras informações foram repassados para a Polícia Militar.
Golpista se passou pela filha
Outro caso semelhante teve como vítima um homem de 53 anos, em Santana do Paraíso, na quinta-feira (9). Ele recebeu mensagens via WhatsApp e códigos de barras de boletos supostamente enviados por sua filha, que pedia ajuda urgente.
Os três boletos foram todos pagos via Pix e somaram R$ 11.340. Somente na noite de sexta-feira, ao encontrar-se com a filha, descobriu que tinha caído em um golpe. Por telefone, a central do Banco do Brasil informou que a vítima poderia contestar as transferências via aplicativo do banco e registrar a ocorrência policial.
Rombo de R$ 250 mil
Em Ipatinga, na quarta-feira (8), uma funcionária de casa lotérica localizada no bairro Canaã também recebeu uma mensagem via WhatsApp, com a foto do dono da empresa, que pediu a ela que efetuasse o pagamento de diversos boletos. Seguindo a orientação de quem ela acreditava ser o patrão, pagou 50 boletos bancários falsos que, somados, chegaram a R$ 250 mil.Cada um dos boletos estava em nome de pessoas físicas e jurídicas diferentes. O golpe seria ainda maior se não fosse um mecanismo de segurança que bloqueou a conta da vítima e emitiu um alerta ao correntista sobre a movimentação atípica, quando o caso foi descoberto.
Foi feita a tentativa de bloqueio do dinheiro, mas nem todo o valor foi estornado, ficando o revendedor lotérico responsabilizado para cobrir o prejuízo.
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