10 de abril, de 2019 | 17:40

TJMG nega pedido de soltura do vereador Wanderson Gandra

Preso desde o dia 20 de fevereiro, vereador foi denunciado por recolher parte dos salários de assessores e ameaçar testemunhas na investigação do Gaeco

Arquivo DA
Wanderson Gandra está preso desde o dia 20 de fevereiro desse anoWanderson Gandra está preso desde o dia 20 de fevereiro desse ano

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou o pedido de habeas corpus do vereador de Ipatinga, Wanderson Gandra (PSC), que está preso desde o dia 20 de fevereiro na Penitenciária Dênio Moreira de Carvalho (PDMC), em Ipaba. A decisão foi publicada terça-feira (9).

Wanderson Gandra foi denunciado pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de Ipatinga por praticar irregularidades com dinheiro público destinado ao pagamento de assessores de gabinete, coação de testemunhas e destruição de provas.

Na determinação do TJMG, é informado que "a decisão que decretou a prisão preventiva do paciente (Gandra) e a que indeferiu o pedido de revogação da custódia cautelar encontram-se devidamente fundamentadas".

A decisão do TJMG também ressalta que "a presença nos autos de prova da materialidade e indícios suficientes da autoria dos delitos imputados ao paciente aponta para a necessidade da manutenção da custódia cautelar, especialmente para garantir a ordem pública".

O advogado Vinícius Xingó, discorda da prisão preventiva do vereador Wanderson Gandra e informa que entrará com recurso contra a decisão do TJMG. "A prisão do vereador Wanderson Gandra, antes da sentença, viola a presunção da inocência, sendo totalmente desnecessária e descabida, uma vez que todos que o conhecem sabem que ele não representa perigo algum solto, bem como é primário, possui residência fixa e sempre gozou de bom comportamento perante a sociedade. Assim sendo, como qualquer cidadão, deve ter garantido o devido processo legal, direito constitucionalmente assegurado. Portanto, a defesa vai entrar com um Recurso Ordinário Constitucional perante o Superior Tribunal de Justiça", conclui a nota do advogado.

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