23 de outubro, de 2021 | 18:00
Ex-vereador que matou o prefeito de Naque será julgado nesta terça-feira em Ipatinga
Arquivo DA
Marcos Alves de Lima sentará no banco dos réus dia 26 de outubro, no Tribunal do Júri em Ipatinga

Está agendado para esta terça-feira, dia 26 de outubro, às 9h, no Tribunal do Júri, na Comarca de Ipatinga, o início do julgamento do ex-vereador de Naque, Marcos Alves de Lima, o Marquinho do Depósito, autor confesso do assassinato do então prefeito Hélio Pinto de Carvalho, o Hélio da Fazendinha, de 55 anos, no dia 13 de julho de 2019. O julgamento deveria ocorrer no Fórum da Comarca de Açucena, mas dada a comoção gerada pelo caso, o processo foi desaforado e veio parar no Fórum Valéria Vieira Alves, em Ipatinga.
Veja aqui o resultado do julgamento, concluído às 20h de 26/10
O juiz da vara do Tribunal do Júri, João Paulo Júnior, deverá presidir a sessão e a acusação ficará a cargo do promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Monteiro. A defesa de Marquinho do Depósito será sustentada pelos advogados Eliseu Borges Brasil e Gerci Moreira Mendes Júnior, além de Evaldo Braga da Silva, que virá de Governador Valadares.
Em entrevista ao Diário do Aço, Gerci Moreira informou que a defesa atuará no sentido de demonstrar ao Conselho de Sentença que o homicídio foi praticado em legítima defesa, como já havia alegado Marquinho. Vamos atuar para mostrar que o excesso na legítima defesa foi causado em função de violenta emoção logo após a injusta provocação pelo então prefeito. Inclusive, consta no processo que o prefeito tomou a taca das mãos do vereador e golpeou o cavalo e depois as costas de Marcos”, enfatizou o advogado.
O ex-vereador encontra-se preso preventivamente, no presídio de Açucena, depois de ser capturado na casa de familiares no Espírito Santo, em 16 de julho de 2019. Ele havia viajado para o litoral capixaba depois de ganhar a liberdade provisória no dia 14 de julho daquele ano, em uma audiência de custódia, na Justiça de Governador Valadares.
Denúncia
O Ministério Público de Minas Gerais ofereceu denúncia criminal Marquinho do Depósito por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima).
Comerciante e então vereador em Naque, Marcos foi preso logo depois do crime, em Governador Valadares, para onde fugiu em uma caminhonete. Ele chegou a gravar um vídeo alegando que matou por legítima defesa, tese que foi contestada pelas investigações da Polícia Civil.
Consta no processo que Marquinho, montado em um cavalo, encontrou-se com o prefeito em uma área de loteamento, pivô do desentendimento entre os dois. Eles discutiram, houve agressão física, Marquinho sacou uma arma de fogo e atirou no prefeito. Hélio chegou a ser socorrido com vida, foi encaminhado ao Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, mas não resistiu aos ferimentos.
Já publicado:
-Polícia Civil conclui que vereador criou situação para matar o prefeito de Naque
-Vereador de Naque é transferido do Espírito Santo para o Vale do Aço
-Gaeco e PC do Espírito Santo prendem vereador que matou prefeito
Loteamento
A investigação da Polícia Civil apontou que a animosidade entre os envolvidos surgiu diante da intenção do vereador Marquinho do Depósito em ter uma saída para o terreno dele. A terra do vereador, que estava irregular, fazia divisa com um loteamento regularizado em uma área do município.
A investigação afirma que Marquinho premeditou toda a situação ao tomar conhecimento que o prefeito acompanhava o trabalho de uma pá-carregadeira, justamente no terreno do município. O vereador, montado em um cavalo, jogou o animal para cima do prefeito e iniciou-se a discussão. O prefeito então tomou uma taca que estava na mão do vereador.
Com base em depoimentos, o relatório da investigação aponta que o vereador, ao se virar para não ser atingido pela taca (chicote) que o prefeito tinha tomado de suas mãos, sacou o revólver calibre 38 que portava e efetuou os disparos.
O relatório da perícia da Polícia Civil é citado e aponta que o prefeito saiu correndo ao ser informado por uma testemunha que Marquinho estava armado. Os dois tiros iniciais ocorreram (pelas costas) a uma distância de seis a oito metros. Novamente, Marquinho chega até a vítima. Já caída, e descarrega o revólver”, afirma o relatório, que descarta a alegada legítima defesa.
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Sônia Gac
28 de dezembro, 2023 | 16:58Gente valente metido a besta que tem sangue frio e acha que é dono do mundo pegar pena máxima .”
Genis s
26 de outubro, 2021 | 21:10Muito covarde criou situação pra matar o prefeito, Deus não falha , esse vereador pagará diante de Deus e dos Homens. Muita covardia , ele tem que pagar .”
Genis
23 de outubro, 2021 | 08:41mostro tirou a vida do prefeito Helio .,
ele tem que pagar sem direito de sair ., matou por causa de inveja e ciúme
marcos,Deus perdoa.
mas vc tem que ficar por resto de sua vida preso. sem direito de vê a luz do dia ..”
Joao
23 de outubro, 2021 | 07:12Tomara que mofe na cadeia covarde legítima defesa o cara já foi armado ao encontro do prefeito apenas criou uma situação pra acabar com a vida do prefeito muito covarde”