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14 de outubro, de 2021 | 09:48

Aposentada é enganada por golpistas em Timóteo

Reprodução
Idosa foi convencida por golpistas a entregar todos os seus cartões depois que aplicativo do seu banco ficou travado Idosa foi convencida por golpistas a entregar todos os seus cartões depois que aplicativo do seu banco ficou travado

Em Timóteo uma mulher de 63 anos procurou a Polícia Militar para registrar que foi vítima de golpistas que lhes tomaram os cartões bancários.

M.A.F., que mora no bairro Novo Horizonte, informou na quarta-feira (13), que há alguns dias enfrentava dificuldades para operar o aplicativo do Banco do Brasil, onde mantém uma conta.

A vítima entrou em contato com o gerente de sua conta, enviou a cópia da tela do aplicativo, travada com a palavra “opa”, sem que houvesse uma solução.

Logo depois a mulher recebeu uma ligação telefônica de uma pessoa que se identificou como André Oliveira, dizendo que era funcionário de uma “central de monitoramento” e alguém tinha tentado fazer uma compra de R$ 1.899 numa loja de rede, usando dados de seu cartão.

O tal André pediu que a idosa ligasse para o número que constava no verso do cartão e assim a vítima fez, sem perceber que o estelionatário tinha se mantido na linha do Serviço de Atendimento do Consumidor (SAC).

Entrou em cena outro golpista que se apresentou como “gestor de fraudes” e convenceu a mulher a entregar a um representante que seria enviado à sua residência, todos os cartões, dados bancários, senhas e outras informações.

Também orientou a mulher a desativar seu WhatsApp. Em seguida apareceu o emissário do golpista, que ainda perguntou se a vítima tinha outros cartões bancários. Todos foram colocados em um envelope “para serem periciados”.

No mesmo dia a vítima começou a receber seguidas mensagens de tentativas de operações e de compras usando seus dados bancários. Somente então a vítima descobriu que tinha caído no famigerado “golpe do motoboy”, modalidade em que os estelionatários furtam dados das vítimas e enviam um comparsa em uma motocicleta (por isso o nome do golpe) e, a partir daí sacam valores e fazem compras com os cartões das vítimas.

Pessoas na mira dos bandidos

Essa modalidade de golpe geralmente mira pessoas idosas e mais vulneráveis. Os bancos alertam que senhas e dados bancários são de uso pessoal e não devem ser informados a terceiros. Também alertam que não enviam funcionários às casas das pessoas. Quem tem familiares idosos devem alertá-los a respeito das modalidades de golpes mais comuns, como o “golpe do motoby” e o “golpe do WhatsApp clonado”.

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