25 de setembro, de 2019 | 11:42

Bombeiros e brigadistas mantêm trabalho contra o fogo no Parque do Rio Doce

Divulgação CBMMG
Bombeiros combatem foco de fogo em tronco no Parque Estadual do Rio Doce Bombeiros combatem foco de fogo em tronco no Parque Estadual do Rio Doce

Uma equipe composta por 108 combatentes, entre Bombeiros Militares e brigadistas da Usiminas, Cenibra, Aperam e do Instituto Estadual de Florestas, atuam desde as primeiras horas do dia na área do Parque Estadual do Rio Doce (Perd), onde um incêndio de grandes proporções queimou uma área equivalente a mais de 484 campos de futebol, desde sexta-feira (20).

O fogo foi cercado na segunda-feira (23) e desde então deixou de atingir mais áreas da Mata Atlântica no interior da unidade de conservação, considerada uma das mais importantes reservas da floresta tropical no Brasil.

Entretanto, o fogo deixou focos de brasas em troncos e sob a superfície do solo. O trabalho dos brigadistas é descobrir esses focos e apagá-los. Para isso, contam com o trabalho, por terra, com os homens, e pelo ar, com um helicóptero e dois aviões que pulverizam água sobre áreas ainda com braseiros, conforme apurou o Diário do Aço junto ao comando do 11º Batalhão do CBMMG, com sede em Ipatinga.
Reprodução
Mapa mostra, em amarelo, área do Perd, atingida pelo incêndio e, no entorno, áreas da zona de amortecimento, também atingida pela queimada;  polícia investiga origem do fogo Mapa mostra, em amarelo, área do Perd, atingida pelo incêndio e, no entorno, áreas da zona de amortecimento, também atingida pela queimada; polícia investiga origem do fogo

O trabalho abrange a área do Parque do Rio Doce, atingida pelo incêndio, mas também áreas no entorno da unidade de conservação, chamada zona de amortecimento, localizada no entorno dos bairros Limoeiro, Alphavile e Macuco, onde estão localizados, chácaras e sítios. É, inclusive, nessa área que teria começado o fogo, que evoluiu para a mata do parque. As Polícias Civil e Militar de Meio Ambiente atuam na área para tentar identificar a origem do fogo.

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O que é o Perd

O Parque Estadual do Rio Doce está inserido nos municípios de Marliéria, Dionísio e Timóteo. Ele abriga a maior floresta tropical de Minas Gerais, em seus 35.970 hectares, e é a primeira unidade de conservação estadual criada em Minas Gerais pelo Decreto Lei nº 1.119, assinado em 14 de julho de 1944.

Árvores centenárias, madeiras nobres de grande porte e uma infinidade de animais nativos compõem o cenário do Perd. O Parque é composto por quarenta lagoas naturais, dentre as quais destaca-se a Lagoa Dom Helvécio, com 6,7 Km² e profundidade de até 32,5 metros.

Como visitar o Perd

O acesso ao Parque Estadual do Rio Doce é feito pela MG-760, para chegar ao centro de visitantes, onde existem lagoa com praia de água doce, restaurante, camping e hotel. Antes de viajar, acesse os canais do Instituto Estadual de Florestas/Parque Estadual do Rio Doce e agende sua entrada.

De Timóteo segue-se em estrada asfaltada pelo distrito de Cava Grande e povoado de Santo Antônio da Mata, em Marliéria. Depois são mais 15 quilômetros em estrada de terra até a portaria do Perd. Outro caminho é via Marliéria e Pico do Jacroá.

Para quem vem de Belo Horizonte pela BR-381 o acesso pode ser feito no trevo de Jaguaraçu para Marliéria. Da sede do município via Pico do Jacroá até a portaria são 12 quilômetros de estrada de terra. Outra possibilidade é seguir pela BR-262 até o trevo de São José do Goiabal, onde há a entrada para a MG-760.


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