30 de janeiro, de 2019 | 17:30
Parque Estadual do Rio Doce celebra Dia Mundial das Zonas Úmidas
O marco inicial para a criação dessa data aconteceu em 1971
No dia 2 de fevereiro comemora-se o Dia Mundial das Zonas Úmidas. Esses ambientes são conhecidos como complexos ecossistemas de conexão que englobam áreas costeiras, marinhas e continentais. São de extrema importância para a manutenção da biodiversidade terrestre, por meio do abrigo de inúmeras espécies e importante função no ciclo hidrológico.
O marco inicial para a criação dessa data aconteceu em 1971, na cidade iraniana da Ramsar, onde originou-se o tratado intergovernamental conhecido como Convenção de Ramsar, que visa o uso sustentável e conservação de ambientes de áreas úmidas, conhecidos como Sítios Ramsar.
A data, comemorada pela primeira vez em 1997 entre os países signatários da Convenção, tem como principal objetivo alertar a população mundial para a importância da manutenção desses ecossistemas para o planeta e também homenagear a criação da Convenção de Ramsar sobre Áreas Úmidas.
Perd
No Brasil, atualmente existem 25 sítios/unidades de conservação com esse título, sendo o Parque Estadual do Rio Doce um deles. O Perd está localizado nos municípios de Timóteo, Marliéria e Dionísio. A unidade foi a primeira de Minas Gerais a deter esse reconhecimento em função da conservação dos 42 lagos naturais inseridos em seu interior que representam um grande potencial em termos de biodiversidade e influenciando inclusive no regime hídrico da região. Além disso, a região em que o Parque se localiza é considerada o terceiro maior complexo lacustre do Brasil.
Esse ano, o tema escolhido para o desenvolvimento de atividades e ações para comemorar o Dia Mundial das Áreas Úmidas é Zonas úmidas e Mudança do Clima”. Os Sítios Ramsar produzem serviços ambientais essenciais para a manutenção da biodiversidade, clima e manutenção da vida humana, como água, oxigênio, condições morfoclimáticas adequadas à vida terrestre, manutenção do ciclo hidrológico, termorregulação da temperatura do planeta, atividades econômicas como a agropecuária, turismo e indústria.
Como chegar
O acesso ao Parque Estadual do Rio Doce é feito pela MG-760. De Timóteo segue-se em estrada asfaltada pelo distrito de Cava Grande e povoado de Santo Antônio da Mata, em Marliéria. Depois são mais 15 quilômetros em estrada de terra até a portaria do Perd. Outro caminho é via Marliéria e Pico do Jacroá. Para quem vem de Belo Horizonte pela BR-381 o acesso pode ser feito no trevo de Jaguaraçu para Marliéria. Da sede do município via Pico do Jacroá até a portaria são 12 quilômetros de estrada de terra. Outra possibilidade é seguir pela BR-262 até o trevo de São José do Goiabal, onde há a entrada para a MG-760.
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Barrabas
30 de janeiro, 2019 | 18:06Veja a cor da agua deste lago azulinha enquanto a agua do rio piracicaba e rio doce e totalmente diferente de tanto receber esgotos e rejeitos de mineradoras.”