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12 de abril, de 2019 | 15:40

Wanderson Gandra pede renúncia ao cargo de vereador de Ipatinga

Gandra está preso na Penitenciária Dênio Moreira de Carvalho (PDMC), em Ipaba, desde o dia 20 de fevereiro

Divulgação
Para oficializar a renúncia do vereador, a carta deverá ser lida em plenárioPara oficializar a renúncia do vereador, a carta deverá ser lida em plenário
Atualizado às 17h57
A assessoria jurídica do vereador Wanderson Silva Gandra (PSC) apresentou na tarde desta sexta-feira (12) a carta de renúncia ao cargo. Gandra está preso na Penitenciária Dênio Moreira de Carvalho (PDMC), em Ipaba, desde o dia 20 de fevereiro. O vereador é investigado por praticar atos ilícitos com o dinheiro público reservado ao pagamento de assessores do gabinete, além de coação de testemunhas e destruição de provas.

Para oficializar a renúncia do vereador, a carta deverá ser lida em plenário na Câmara de Ipatinga. De acordo com o regimento interno da Casa Legislativa, a reunião para a leitura da carta será a partir de terça-feira (15), em obediência aos prazos regimentais para a convocação de reunião extraordinária.

Habeas Corpus negado

Na terça-feira (9), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) publicou que o habeas corpus do vereador foi negado. Na determinação do TJMG, foi destacado que "a decisão que decretou a prisão preventiva do paciente (Gandra) e a que indeferiu o pedido de revogação da custódia cautelar encontram-se devidamente fundamentadas". De acordo com a decisão publicada, a manutenção de Wanderson Gandra sob custódia é necessária "especialmente para garantir a ordem pública".

Em entrevista anterior ao Diário do Aço, o advogado do vereador, Vinícius Xingó, informou que entrará com recurso contra a decisão do TJMG. "A prisão do vereador Wanderson Gandra, antes da sentença, viola a presunção da inocência, sendo totalmente desnecessária e descabida", declarou.

Renúncias

Além de Wanderson Gandra, Paulo Reis (Pros), José Geraldo Andrade (Avante) e Antônio Rogério Bento (sem partido) também renunciaram ao cargo. Igualmente presos no âmbito da Operação Dolos, do Gaeco, Luiz Márcio (PTC) e Osimar Barbosa, Masinho (PSC), ainda não protocolaram renúncia ao cargo.

Apesar da renúncia, os quatro vereadores continuam a responder pelos crimes de peculato, concussão e, em alguns casos, lavagem de dinheiro e coação de testemunhas, conforme divulgou o Ministério Público. Exceto o político José Geraldo Andrade, que pagou fiança e assinou um acordo para o pagamento de multa, todos os demais presos permanecem recolhidos à Penitenciária Dênio Moreira de Carvalho, em Ipaba.

Além dos vereadores, dois assessores parlamentares foram presos na Operação Dolos. O ex-assessor de Paulo Reis, Ivan Menezes e o ex-chefe de gabinete do Masinho, Rodrigo Vieira Ramalho.


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