22 de março, de 2019 | 15:56
Renúncia é aceita e Rogerinho não é mais vereador em Ipatinga
Vereador que foi eleito pelo PSL e expulso do partido após estourar o escândalo é o segundo a pedir renúncia
Wôlmer Ezequiel
Rogerinho foi eleito pelo PSL, mas foi expulso pelo diretório municipal, quando denunciado pelo Gaeco, no mês de fevereiro
Protocolada pela defesa do vereador Rogério Antônio Bento, o Rogerinho (sem partido), a carta de renúncia ao cargo foi lida e acatada nessa sexta-feira (22), na Câmara de Ipatinga. 
Com a leitura da carta de renúncia, o suplente e vereador temporário Ley do Trânsito, empossado na quarta-feira (20), passa a ocupar cadeira em definitivo.
Rogerinho foi eleito pelo PSL, mas foi expulso pelo diretório municipal, quando denunciado pelo Gaeco, no mês de fevereiro.
Esse é o segundo pedindo de renúncia de vereador investigado no âmbito da Operação Dolos, do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que apura mau uso do dinheiro público nos gabinetes dos vereadores, com o recolhimento de parte dos salários pagos aos assessores. Atualmente a lei permite que cada vereador tenha até oito assessores.
No dia 14 de março o vereador Paulo Reis (Pros) entregou ou seu pedido de renúncia, que foi acatado em plenário. Reis também é investigado pela prática da "caixinha" com recursos recolhidos dos assessores, mesmo delito pelo qual respondem os vereadores, Wanderson Gandra (PSC) e Luiz Márcio (PTC). Com exceção de Paulo Reis, que é considerado foragido desde o dia 15 de fereiro, todos os demais investigados estão recolhidos à Penitenciária Dênio Moreira de Carvalho, em Ipaba.
Já publicado:
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Comissão processante notifica indiciados presos em operação do Gaeco
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José Gonçalves
23 de março, 2019 | 17:03Rogerinho é una pessoa boa, pagou por estar mal assessorado,e faltou um assessor de mora, lhe falar isto não pode não,é crime”