24 de outubro, de 2025 | 08:45

Estimativa de orçamento de Timóteo para 2026 ultrapassa R$ 514 milhões

Divulgação
Segundo o Executivo municipal, projeto foi embasado em dados objetivos e parâmetros reaisSegundo o Executivo municipal, projeto foi embasado em dados objetivos e parâmetros reais

Por Bruna Lage - Reporter Diário do Aço

O governo municipal de Timóteo enviou à Câmara de Vereadores o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) que estima a receita e fixa a despesa para o exercício financeiro de 2026. O Projeto de Lei 4.696/2025 estima a receita do município no montante de R$ 514.488.134,00, compreendendo o orçamento fiscal e da seguridade social referente aos poderes do município, seus fundos, órgãos e entidades da administração pública municipal direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder Público.

Caso seja aprovado como está, o texto autoriza o Executivo a contratar operações de crédito e a abrir créditos adicionais suplementares, limitado em 20% do valor correspondente ao montante previsto na lei. Ou seja, o prefeito teria liberdade de movimentar até esse percentual, sem aprovação dos vereadores.

Embasamento
Na mensagem ao presidente da Casa, Adriano Alvarenga (PRD), o prefeito Vitor Prado (Republicanos) destaca que, na elaboração da proposta, foram observadas todas as disposições legais pertinentes, com destaque para as normas constitucionais e, ainda, da Lei Complementar Federal nº 101/2000, popularmente conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal, além da Lei Federal 4.320/1964, que dispõe sobre as normas gerais para elaboração dos orçamentos, observando-se, mais, as disposições da Lei de Diretrizes Orçamentárias do município.

“O conteúdo do presente projeto, todo ele calcado em dados objetivos e parâmetros reais, foi elaborado de forma a assegurar o equilíbrio orçamentário e a viabilizar economicamente o município. Para permitir uma melhor análise dos valores e dos objetivos traçados por esta proposta, apensamos o saldo das dívidas flutuante e consolidada do município”, destaca o Executivo, por meio de mensagem enviada à Casa.

A fonte de receitas, assim como em outros municípios, será composta por valores de impostos como do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU); Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), transferências, dentre outras.

Destinação de valores
Os anexos do projeto trazem as destinações de valores para cada área. O Legislativo municipal deve receber R$ 20.507.870,00; Administração R$ 79.514.864,99 ; Assistência Social R$ 12.400.453,13; Saúde R$ 151.752.550,67; Educação R$ 104.055.076,27 ; Cultura 2.665.100,00; Direitos da Cidadania R$ 2.575.073,00 ; Urbanismo R$ 59.043.040,67; habitação R$ 1.670.000,00; Saneamento R$ 16.628.322,00; Gestão Ambiental R$ 4.261.607,00; Comércio e Serviços R$ 185.000,00; Desporto e Lazer R$ 4.983.176,27; Encargos especiais R$ 49.641.000,00 e Reserva de Contingência R$ 4.605.000,00.

Entre os investimentos previstos estão o fortalecimento da segurança pública; recursos para o sistema integrado de videomonitoramento; ampliação e melhorias da infraestrutura e projetos para melhoria na mobilidade urbana, bem como programa de formação de condutores de baixa renda. Assim como destinação para promover ações de vigilância em saúde; manutenção do programa de agentes de combate às endemias, dentre outros.

Comparativo
Num comparativo com as estimativas orçamentárias de Ipatinga (R$ 2 bilhões) e Coronel Fabriciano (R$ 637 milhões), cidades vizinhas e que também integram a Região Metropolitana do Vale do Aço, Timóteo terá um valor menor para 2026, dentro da perspectiva divulgada.

A exemplo dos outros municípios, os vereadores de Timóteo devem levar alguns dias para apreciar e votar a matéria, em razão da necessidade de avaliação discussão, o que deve ser concluído até o fim de 2025.

Já publicado:
- Orçamento de Coronel Fabriciano para 2026 é estimado em R$ 637 milhões
- Governo ipatinguense estima orçamento de mais de R$ 2 bilhões para 2026
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Comentários

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Roberto

24 de outubro, 2025 | 10:23

“Como esses vereadores realmente fiscalizam o executivo, eles contratam especialistas , contabilista , consultores financeiros etc??? Ou vivem de espectativas! Pq depois quem sofrem são os servidores, que sempre escutam que a arrecadação vai ser baixa e acaba o ano e foi bem superior! Enquanto isso o servidores estão esperando os seus direitos que estão atrasados, e estão todos chateados!”

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