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09 de setembro, de 2025 | 12:46

Trecho da BR-381 interditado em Antônio Dias deve ser liberado no início de outubro

Prazo foi reajustados pela concessionária, que divulgou atualização sobre a obra de recomposição do talude

Divulgação
Talude recebe intervenções desde meados do mês de agostoTalude recebe intervenções desde meados do mês de agosto

O trecho da BR-381 que teve um deslizamento de talude, no km 297+500, em Antônio Dias, no Colar Metropolitano do Vale do Aço, permanece em obras, e teve a previsão de liberação alterada. Conforme a empresa que administra a rodovia, a estrada neste ponto deve ser liberada no início de outubro.

Conforme havia sido divulgado pelo Diário do Aço anteriormente, a previsão da empresa era que o seguimento recebesse fluxo de veículos até o fim de setembro.

Até a liberação do trecho, o condutor deverá transitar pelo desvio provisório em mão dupla implementado pela Nova 381 Concessionária de Rodovia em caráter emergencial.

Trabalhos executados
O transporte total do material para retaludamento e adequação, equivale aproximadamente a 10.500 viagens de caminhões trucados, conforme nota divulgada pela empresa. A operação “bota-fora”, ou seja, a remoção deste material, destina o conteúdo extraído para pontos estratégicos em um raio de até cinco quilômetros de distância. De acordo com um balanço do setor de Engenharia da Nova 381, a previsão é que a operação chegará com a escavação de 170 mil metros cúbicos de material solto.

Inicialmente foram detectados pequenos deslocamentos de material no talude e feito monitoramento. Após as seguintes quedas de pequenas porções de material do talude, a Operação fechou a pista sentido Belo Horizonte e a equipe de engenharia deslocou especialistas em geotecnia, bem como equipes topografia, sondagens e fiscalização para estudo dos desvios e melhores soluções. A partir disso, foi feita uma avaliação profunda na geotécnica do talude e toda sua região.

Em seguida, foi produzido um levantamento topográfico atualizado e um plano de investigação e instrumentação geotécnica. Além disso, em paralelo com o retaludamento e reconformação do talude, foi iniciado as atividades de drenagem e hidrossemeadura – técnica de estabilização e recuperação de encostas, que consiste em aplicar por jateamento uma mistura aquosa de sementes, adubos, aditivos orgânicos e fibras para criar uma camada protetora no solo.

“Trabalhamos 24 horas em turnos distintos, com o emprego de escavadeiras, tratores esteiras, retroescavadeira, rolos compactadores e caminhões pipas e basculantes trucados e traçados, tudo para dar celeridade na conclusão dos trabalhos e à liberação da pista, que segue com desvio estratégico para garantir a fluidez do tráfego. As equipes estão focadas na finalização dos trabalhos dentro do cronograma previsto com as melhores soluções verificadas para estabilidade do talude”, conclui Marco Tulio Morales de Carvalho, diretor de Engenharia.
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