04 de junho, de 2025 | 07:39

Operação da Cemig retira rede elétrica clandestina em Marliéria

Enviada ao Diário do Aço
Cemig alega que ligações irregulares estavam causando sobrecarga no circuitoCemig alega que ligações irregulares estavam causando sobrecarga no circuito
Por Isabelly Quintão - Repórter Diário do Aço
Proprietários de chácaras da comunidade de Goiabeiras, no distrito de Cava Grande, município de Marliéria, procuraram o Diário do Aço para reclamarem de cortes de energia elétrica feitos pela Cemig. Os procedimentos foram feitos nesta terça-feira (3), quando foram retirados postes, cabeamentos e transformadores. A concessionária alega que a operação removeu redes clandestinas.

No dia 27 de dezembro de 2024, o jornal publicou uma notícia relatando reclamações sobre o mesmo problema, que vem ocorrendo há cerca de dez anos, visto que os moradores aguardam a instalação regular de energia, ainda não executada pela empresa.

Mesmo com projetos já autorizados para as ligações, o serviço não é fornecido devido à falta de escritura dos terrenos. A situação foi noticiada pela primeira vez pelo Diário do Aço em novembro de 2021, e o impasse persiste devido a questões legais relacionadas à zona de amortecimento do Parque Estadual do Rio Doce (Perd).

O proprietário de uma chácara da localidade, Milton Dias, pontuou que é dono do imóvel há cerca de quatro anos, e não consegue entender ao certo o motivo pelo qual a ligação de energia não é feita.

“Havia um problema quanto à área de amortecimento, só que agora eles fizeram um novo mapa, e a nossa área, que é onde estão essas chácaras, não está na zona de amortecimento. Fizemos melhorias no estilo padrão da Cemig, que já olhou diversas vezes o local, mas não cortou a energia e, agora, nessa data, compareceram com vários caminhões e arrancaram os postes, levaram os transformadores que compramos”, relatou.

Rede clandestina
Procurada pela reportagem do Diário do Aço, a Cemig informou que fez, nesta terça, uma operação para a retirada de rede clandestina na comunidade de Goiabeiras. “Depois de inspeções realizadas no local, técnicos da empresa concluíram que as ligações irregulares estavam causando sobrecarga no circuito, prejudicando o serviço para os clientes regulares da região”, afirmou.

Segundo a companhia, durante o serviço, foram retirados mais de 2 mil metros de cabos de média tensão, quatro transformadores e 11 postes, tudo isso instalado de forma irregular em local não autorizado pela prefeitura. A Cemig esclareceu, ainda, que está impedida, por questões legais, de executar ligação de energia em imóveis localizados em áreas que não possuem anuência do Poder Público municipal.

“A empresa alerta que essas redes clandestinas não obedecem às normas técnicas estabelecidas e podem ocasionar acidentes até fatais. Além disso, o fornecimento de energia para os clientes pode provocar oscilações, prejudicando o serviço e causando queima de equipamentos”, destacou.

Por fim, também orientou os moradores da região que entrem com um pedido de extensão de rede nos canais de atendimento da Cemig, no site Cemig Atende Web (www.cemig.com.br) ou em um dos postos de atendimento. Em Marliéria, o atendimento é feito na rua Paulo A. de Castro, número 70. Dessa forma, a Cemig pode orientar cada cliente sobre o que é necessário para obter a rede de forma regular.

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Comentários

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Maria Dalce Ricas

05 de junho, 2025 | 17:08

“Invasão mesmo, nas "barbas" doo IEF, com derrubada de Mata Atlântica. E qual foi a solução? tirar a área da Zona de Amortecimento, o que certamente facilitará novas invasões e loteamentos. Quanto maior o número de pessoas, maiores serão os risco do Parque, principalmente de incêndios e caçadores.”

Stop

04 de junho, 2025 | 09:38

“Traduzindo é uma invasão”

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