06 de novembro, de 2024 | 17:07

Jovem é condenado a mais de 22 anos de prisão por homicídio em Galileia

Levado a Juri Popular na Comarca de Galileia, no Vale do Rio Doce nesta quarta-feira (6), jovem acusado de matar um antigo conhecido, em um crime passional, foi sentenciado a mais de 22 anos de cadeia. O promotor de Justiça, Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, explicou que o conselho de sentença acolheu todas as qualificadoras apontadas no caso (motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima). Com isso, Lucas Gomes Rocha da Silva foi condenado a 22 anos e cinco meses de reclusão.

Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Minas Gerais, no dia 23 de dezembro de 2023, por volta de 23h, na rua Francisco Valadares, Centro de Galileia, o sentenciado matou Athayde Lima dos Santos Pereira, de 23 anos de idade à época dos fatos, desferindo golpe de faca que atingiu a região lombar esquerda, o que foi causa eficiente da morte.

Segundo consta no processo, Athayde Lima e Lucas Gomes eram amigos, no entanto, a amizade teve fim quando o ofendido, supostamente, proferiu "cantadas" à companheira do acusado, o que ocasionou desentendimentos entre eles. Também as mulheres de ambos os envolvidos se desentenderam por causa deste fato.

A partir deste momento, Lucas passou a proferir ameaças contra a vítima, passando em frente à casa da vítima, por diversas vezes, armado com uma faca.

No dia dos fatos, Athayde Lima estava em um bar e, quando deixou o estabelecimento acompanhado por dois amigos, passou em frente à residência do acusado, quando Lucas saiu com uma faca na mão, foi em direção ao desafeto e o matou com um golpe.

A vítima deixou dois filhos, um menino de 2 anos e uma menina de 9 meses de idade, à época dos fatos, e sua companheira.

Na sessão de quarta-feira (6), o Conselho de Sentença reconheceu a materialidade e autoria do crime e acolheu, em sua integralidade, todas as qualificadoras apontadas pelo Promotor de Justiça, Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, sendo a condenação estabelecida em 22 anos e cinco meses de reclusão em regime fechado. “A condenação reflete uma vitória no combate aos crimes graves na Comarca de Galileia”, concluiu o promotor Jonas Junio.

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