12 de outubro, de 2024 | 08:09

Mulher é vítima de golpe via WhatsApp e perde mais de R$ 7.500

Tiago Araújo/Arquivo DA
Para enganar a vítima, o golpista se passou pelo filho dela Para enganar a vítima, o golpista se passou pelo filho dela

Uma idosa de 70 anos de idade, moradora do bairro Bromélias, em Timóteo, foi vítima de estelionatários nesta sexta-feira (11). E.M.D. recebeu uma mensagem via WhatsApp de uma pessoa alegando ser seu filho, que mora em Governador Valadares. O contato estava com o mesmo número de telefone dele e com a mesma foto que ele utiliza no perfil.

Conforme apurado pelo plantão do Diário do Aço junto a Polícia Militar, na mensagem enviada o golpista dizia não conseguir acessar o aplicativo do banco, pedindo que a vítima fizesse dois Pix para pagamento, momento em que a idosa fez as transferências e logo em seguida enviou os comprovantes.

A princípio transferiu R$ 2.980 e posteriormente R$ 4.673,00 para a chave Pix 02971685179, que estava em nome de Yuri Nunes Carvalho. Ela teve um prejuízo de R$ 7.653.

E.M.D. relatou aos policiais militares que após ter feito as transferências o golpista pediu mais dinheiro, mas ela desconfiou e não enviou mais. A mulher usou valores que estavam na conta de sua empresa para transferir. Após constatar que se tratava de um golpe, entrou em contato com o banco e fez a reclamação, sendo orientada a registrar um boletim de ocorrência.

Prejuízo irrecuperável



Conforme já noticiado pelo Diário do Aço, as vítimas deste tipo de golpe não recuperam o dinheiro perdido. Conforme relatou uma fonte policial à reportagem, ainda que seja dado andamento a uma investigação criminal, os estelionatários transferem o dinheiro recebido das vítimas para diferentes contas, em diferentes cidades.

A manobra dificulta o rastreamento do dinheiro e, para cada banco transferido o dinheiro, é necessário atender a uma burocracia legal, para a quebra do sigilo bancário em diferentes comarcas. Isso demanda um processo demorado e, no fim, nem sempre o estelionatário é encontrado. Quando é encontrado dificilmente é condenado a reembolsar a vítima.

Fique atento com a onda de golpes:
-Vítima do ''golpe dos nudes'' perde R$ 3 mil
-Golpistas insistem em usar nome dos Correios para aplicar golpes
-Clientes alegam ser vítimas de golpe de proprietária de buffet em Coronel Fabriciano
-Golpe de estelionato envolve compra de motocicleta em Ipatinga
-Homem cai em golpe ao tentar comprar VW Gol e perde R$ 32 Mil
-Homem que aplicava o golpe do carro de leilão é preso novamente em Ipatinga

Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
Mak Solutions Mak 02 - 728-90

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Valdecir

12 de outubro, 2024 | 11:47

“Não foi o primeiro, não será o último. Bobo e estrada de chão não acabam nunca. Que me desculpe a idosa mas bem vinda a este mundo. Lê mais jornais, ouça rádio e fique esperta.”

Jns

12 de outubro, 2024 | 11:05

“Golpes na Internet são articulados por quadrilhas que manuseiam todos os dados dos seus alvos

O delegado Eric Sallum, da PC do DF, foi ameaçado ao entrar em grupo do Telegram para investigar fraudes telemáticas.

Sallum descobriu que assinaturas de 7, 15 ou 30 dias, vendidas por 150, 200 e 350 reais, respectivamente, a quadrilha usava painéis de dados contendo:

CPF, números de celulares, endereço, salário, informe de imposto de renda, registro de armas, assinaturas digitais, veículos, e acesso a câmeras de segurança de diversas partes do Brasil, que permitem a leitura das placas do carro.

O delegado Eric Sallum contou que revelaram saber que ele era delegado, qual era o carro dele, o trajeto que fazia e diziam que iriam pegá-lo. Quando foi fazer a apreensão na casa do administrador do painel, Sallum se apresentoudisse: tô aqui agora, rapaz!

Veja mais em

https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2024/10/11/epidemia-de-pix-no-df-levou-a-quadrilha-que-formatou-painel-de-dados.htm”

Envie seu Comentário