14 de junho, de 2024 | 16:13

Secretaria de Saúde de Fabriciano promove estudo do mosquito transmissor da febre oropouche

Divulgação
Equipes da prefeitura e da Funed estão estudando sobre o mosquito transmissor da doençaEquipes da prefeitura e da Funed estão estudando sobre o mosquito transmissor da doença

Dados da Secretaria de Governança da Saúde de Coronel Fabriciano apontaram que já foram confirmados 30 casos da febre oropouche no município. Todos os pacientes foram testados e tiveram as amostras enviadas para o Laboratório Central de Saúde Pública, da Fundação Ezequiel Dias (Funed), que não identificou a contaminação por dengue e chicungunya. Diante da negativa dessas doenças, foram feitos novos exames, que constataram a febre.

Nos dias 12, 13 e 14 desta semana, a Secretaria da Saúde, por meio da Gerência de Vigilância em Saúde, e uma equipe do Laboratório da Funed, iniciaram uma ação com o objetivo de instalar armadilhas e capturar o mosquito Mosquito Pólvora ou Maruim, causador da febre, para realização de estudos, informou a administração fabricianense.

“Essa é uma forma de avaliar e checar se é somente o mosquito quem está transmitindo essa doença. O que a gente pede é que as pessoas fiquem atentas aos quintais porque as larvas se desenvolvem em margens de córregos, ambientes úmidos, com lixo, folhas e matéria orgânica”, destaca a gerente de Vigilância em Saúde, Vânia Tavares.

As instalações dessas armadilhas foram feitas no bairro Caladão, onde foi registrado o maior número de casos da doença. Elas são colocadas nas residências que estão próximas aos córregos e ao ribeirão Caladão.

“A armadilha é chamada de luminosa porque tem uma lâmpada que atrai o mosquito. Essa ventoinha aspira o inseto para dentro de saquinho de filó. Nós fazemos essas instalações à noite porque o Maruim é de hábito noturno. Pela manhã a gente recolhe as amostras, fazemos a triagem e encaminhamos para a virologia”, explica Geovane Pontel, guarda de Endemias da Funed.

O período de incubação do vírus é de três a sete dias e os sintomas são muito semelhantes aos da dengue, como febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, sensibilidade à luz, náusea e vômito.

Prevenção
As medidas de prevenção são voltadas ao controle vetorial e são as mesmas adotadas para a dengue, zika e chikungunya:Evite áreas onde há muitos mosquitos, se possível; Use roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele; Mantenha a casa e, principalmente, o quintal limpo, removendo possíveis criadouros de mosquito; Em caso de sintomas suspeitos, procure uma Unidade Básica de Saúde imediatamente e informe sobre sua exposição potencial à doença.

Já publicado:

Estado confirma novos 68 casos de febre oropouche no Vale do Aço

Ações reforçadas contra a febre oropouche em Ipatinga

Estado articula presença do Ministério da Saúde na região para colaborar na investigação da febre oropouch
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