14 de abril, de 2024 | 19:00

Vale do Aço chega à 12ª morte por chikungunya no Vale do Aço

A confirmação dos óbitos é feita pela Fundação Ezequiel Dias

Divulgação
São 12 mortes por chikungunya e quatro por dengue na regiãoSão 12 mortes por chikungunya e quatro por dengue na região
Por Matheus Valadares - Repórter Diário do Aço
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), por meio do painel de monitoramento de casos, confirmou mais três mortes por chikungunya no Vale do Aço, todas no município de Coronel Fabriciano. A última atualização dos dados foi realizada sexta-feira (12).

Conforme os dados disponibilizados pela pasta, as três vítimas são idosos com mais de 70 anos, sendo um homem sem comorbidade e duas mulheres com comorbidades. Os óbitos ocorreram entre a 1ª semana de janeiro e a 2ª semana de fevereiro, mas somente agora, tiveram confirmação da Fundação Ezequiel Dias (Funed).

Desta forma, o Vale do Aço chega a 12 mortes pela doença. Outras sete foram registradas em Ipatinga , uma em Vargem Alegre e uma em Timóteo.

Ao todo, foram notificados 35.585 casos de chikungunya em toda Regional de Saúde de Coronel Fabriciano e confirmados 28.208 casos da doença.

Dengue
Na região, a dengue infectou e matou menos pessoas que a chikungunya. Até o momento, são 22.818 casos notificados, 13.371 confirmados e quatro óbitos registrados pela doença: dois em Coronel Fabriciano e dois em Timóteo.

Tempo do resultado do exame
Conforme o governo de Minas, o prazo para o resultado do exame ser liberado, sobretudo em casos de investigação de óbito, é de no máximo 60 dias.

“Demora aproximadamente um a dois dias para ser realizado. Porém, todo esse processo de cadastro, conferência, lançamento no sistema e como são milhares de amostras por dia, isso acumula um pouco, então a gente tem um prazo de liberação um pouco maior”, conclui Felipe Iani, chefe do Serviço de Virologia e Riquetsioses da Funed.

Repelentes mais eficazes
Para o combate ao mosquito da dengue, a Anvisa recomenda o uso de repelentes regularizados pela agência que contenham alguma das três substâncias a seguir: IR3535, presente em repelentes da Merck; DEET (N-N-dietilmetatoluamida), presente em repelentes como Off; Icaridina, presente em repelentes como Exposis e Xô.

Em publicação do jornal O Globo, a professora e diretora do Instituto de Microbiologia Paulo de Góes – UFRJ, Luciana Costa, aponta que os dois compostos com eficácia comprovada são DEET e icaridina.

Por outro lado, Alexandre Naime Barbosa, infectologista, professor da Unesp e coordenador científico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), afirma que “não significa que os outros (sem DEET e icaridina) não funcionem, mas funcionam por menos tempo e com menor efetividade”.

A publicação ainda aponta que estudo realizado na Unesp Botucatu concluiu que repelentes com DEET e icaridina são os mais eficazes e têm efeito mais prolongado.
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