10 de janeiro, de 2022 | 18:04

Identificadas oficialmente dez vítimas da catástrofe em Capitólio

Divulgação
Todas as dez pessoas que morreram na queda de rocha no lago de Furnas foram identificadas, anuncia a PCMG Todas as dez pessoas que morreram na queda de rocha no lago de Furnas foram identificadas, anuncia a PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) confirmou que identificou, até a tarde desta segunda-feira (10) dez corpos de vítimas do acidente registrado sábado (8/1), em Capitólio, sudoeste do estado, quando uma rocha de um cânion saiu e atingiu tripulantes e passageiros de embarcações de turistas.

Por causa da mutilação da maioria dos corpos, a identificação é feita, em sua maior parte, por meio de papiloscopia (impressões digitais). As análises são realizadas pelo Instituto de Identificação da Polícia Civil de Minas Gerais, com a colaboração da Polícia Federal nos casos necessários.

Trata-se de Júlio Borges Antunes, de 68 anos, natural de Alpinópolis, Camila Silva Machado, de 18 anos, natural de Paulínia (SP) e Mykon Douglas de Osti, de 24 anos, natural de Campinas (SP), Sebastião Teixeira da Silva, de 64 anos, natural de Anhumas (SP) e a esposa dele, Marlene Augusta Teixeira da Silva, de 57 anos, natural de Itaú de Minas, Geovany Gabriel Oliveira da Silva, 14 anos, natural de Alfenas; Geovany Teixeira da Silva, 38 anos, natural de Itaú de Minas; Tiago Teixeira da Silva Nascimento, 35 anos, natural de Passos, Rodrigo Alves dos Anjos, 40 anos, natural de Betim; e Carmem Pinheiro da Silva, 43 anos, natural de Cajamar (SP).

O delegado regional da PCMG, Marcos Pimenta, ressalta que a prioridade, neste momento, é a identificação das vítimas. Segundo ele, a equipe de investigação, inicialmente, levantou os dados de dez ocupantes da lancha Jesus, atingida diretamente pela queda da pedra que se deslocou. “Os ocupantes se conheciam e estavam hospedados em uma pousada em São José da Barra”, pontua.

Os corpos e os segmentos corpóreos encontrados na área do acidente, após primeiro trabalho pericial no ponto de apoio, um clube náutico da região, são levados ao Posto de Perícia Integrado (PPI) em Passos.

Apurações

Uma força-tarefa, que reúne instituições como a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar, a Defesa Civil e a Marinha do Brasil atuam no caso em diversas frentes, de acordo com as atribuições de cada órgão. Pela PCMG, além da identificação das vítimas, o delegado Marcos Pimenta informa que foi instaurado inquérito policial “visando pormenorizar os fatos e verificar as condições em que ocorreu a queda da pedra”.

Ainda, por parte da Polícia Civil, o delegado regional pontua que foi criado um grupo de acolhimento de familiares para troca de informações que possam auxiliar na identificação, bem como para repasse do andamento dos trabalhos polícia judiciária.

Já publicado:
-Os 10 mortos no acidente em Capitólio estavam na mesma lancha
-Vídeos mostram que turistas tentaram alertar pilotos de lanchas que rochas estavam caindo em Capitólio


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Testa de Ferro

10 de janeiro, 2022 | 20:52

“Catástrofe e não ter noção e intensidade de fenômeno da natureza”

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