23 de novembro, de 2021 | 15:04

Petrocity anuncia terminal de cargas da Estrada de Ferro em Santana do Paraíso

Divulgação
O prefeito Bruno Morato e o vice, Oliveirinha, participaram de reunião que apresentou detalhes da unidade de transbordo O prefeito Bruno Morato e o vice, Oliveirinha, participaram de reunião que apresentou detalhes da unidade de transbordo

A construção de uma malha ferroviária de 420 quilômetros que vai ligar o Vale do Aço ao porto de São Mateus, no Espírito Santo, foi pauta de mais uma reunião, realizada no início da semana, na sede da Fiemg Regional Vale do Aço. Participaram do encontro o prefeito de Santana do Paraíso, Bruno Morato, o vice Oliveirinha, o presidente regional da Fiemg, Flaviano Gaggiato, o Chefe de Gabinete da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço (ARMVA), Mauro Guimarães, o CEO da PetroCity Portos S/A, José Roberto, e o engenheiro da empresa, Lincoln Pizetta, além de lideranças políticas da região.

O investimento para a construção dessa ferrovia será feito com recursos privados, da ordem R$ 5 bilhões, que serão viabilizados pela PetroCity. Nessa malha ferroviária, uma das unidades de transbordo será implantada em Santana do Paraíso, próximo ao Aeroporto Regional do Vale do Aço. Segundo José Roberto, o projeto ficará pronto daqui no máximo seis meses.

“Já saímos daqui com algumas definições de trabalho. Nossa equipe está em contato com o governo de Santana do Paraíso para que possamos nos adequar ao planejamento municipal, principalmente em relação ao uso e ocupação do solo, que é o PDM (Plano Diretor Municipal). E o prefeito Bruno Morato foi muito assertivo no encaminhamento em relação a isso. A preocupação dele é convergente com os nossos objetivos. Avançamos, de forma muito técnica. E esperamos apresentar, em seis meses, o projeto definitivo de engenharia para a nossa unidade de transbordo e armazenamento de cargas, que será implementada ao lado do Aeroporto Regional”, afirma o CEO da PetroCity.

José Roberto ressalta, ainda, que o traçado da ferrovia já foi aprovado no Ministério da Infraestrutura. “A unidade de transbordo é indicada para Santana do Paraíso. Viemos aqui para mostrar as premissas que foram utilizadas para esta definição. E também teremos uma segunda unidade de transbordo, em Coronel Fabriciano, para fazer o ramal que vai interligar Santana do Paraíso até o local indicado pelo município de Fabriciano. E o objetivo dessa reunião na Fiemg foi definir uma cronologia para que possamos iniciar os trabalhos, já fora do conceitual, caminhando para o projeto básico. E também para a questão dos licenciamentos, principalmente o ambiental”, pontua o representante da PetroCity.

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Bruno Morato destaca que os investimentos da PetroCity vão favorecer toda a região. “Santana do Paraíso recebeu com muita alegria a informação de que a unidade de transbordo de carga vai ficar em nossa cidade. Mas ressalto que esse é um projeto que traz recursos, oportunidades e renda não só para Santana do Paraíso como também para toda a região do Vale do Rio Doce. Essa ferrovia é muito importante, visto que ela vai ligar o Vale do Aço ao porto de São Mateus-ES, que em breve será um dos mais modernos do Brasil. E nós sabemos que o projeto da PetroCity é avançar com essa ferrovia até Brasília-DF. Então, certamente, vamos melhorar muito a atratividade de negócios em nossa região. Ou seja, atrair empresas para gerar emprego e renda para os municípios aqui do entorno”, enfatiza o prefeito, que é presidente da Assembleia Metropolitana do Vale do Aço.

Para garantir que o projeto obtenha êxito, Bruno Morato acrescenta que seu governo está atento para garantir a realização de demandas complementares à ferrovia. “Ressalto que Santana do Paraíso está fazendo o seu dever de casa. Já discutimos com a Vale uma nova proposta de acesso ao Aeroporto, para evitar o inconveniente de ficar aguardando o trem passar. E também já contratamos uma empresa para fazer o projeto de ligação entre as BRs 458 e 381, porque, fazendo a ligação destas rodovias, teremos, em um raio de cinco quilômetros, duas BRs, um aeroporto, a ferrovia da Vale e, em breve, a ferrovia da PetroCity. Isso vai criar um modal peculiar, o que vai atrair condomínios logísticos e melhorar muito a atratividade de negócios, a empregabilidade e o nível de renda da população de todo o Colar Metropolitano do Vale do Aço”, enfatiza.
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