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18 de outubro, de 2020 | 17:40

Familiares de Ruan Pablo protestam e pedem justiça

Adolescente foi morto por engano no Mato Grosso, em dezembro de 2019; Dois homens irão a Júri Popular pelo crime

Divulgação
Manifesto foi realizado na manhã deste domingoManifesto foi realizado na manhã deste domingo

Familiares e amigos de Ruan Pablo Costa Oliveira protestaram na manhã deste domingo (18), pedindo justiça. O adolescente foi assassinado a tiros em uma praça na cidade de Aripuanã, no Mato Grosso, em 28 de dezembro de 2019 e as investigações indicaram que o ipatinguense foi morto por engano.

O manifesto deste domingo, em busca de justiça, ocorreu na praça das mães, no bairro Cidade Nobre, em Ipatinga, local escolhido por "fazer alusão à luta de mãe e para pedir justiça por Ruan, morto num lugar semelhante", conforme explicou a mãe do rapaz.

O jovem, nascido em Ipatinga, tinha se mudado com os pais, Lauranir da Costa e Sérgio Oliveira, para o Mato Grosso havia em torno de três meses. Depois dos fatos, o casal voltou a morar em Ipatinga, de onde lutam por justiça, conforme já noticiado pelo Diário do Aço.

A investigação da Polícia Civil do Mato Grosso aponta que dois homens em uma motocicleta Honda Bros vermelha aproximaram-se de uma praça e descarregaram uma arma de fogo em direção a dois jovens. Um deles escapou com vida do atentado, mas Ruan Pablo foi atingido e morreu. O crime foi praticado em um sábado.

O adolescente tinha trabalhado com o pai, em uma oficina automotiva, até as 14h. Mais tarde, dirigiu-se a uma praça, onde foi assassinado. “Meu filho foi até a praça para usar o wi-fi e não voltou mais”, afirma a mãe, Lauranir da Costa.

O advogado José Ailton de Fátima, que atua como assistente na acusação, explica que dois homens foram indiciados e serão levados a Júri popular.

Quanto à motivação do crime, o advogado explicou ao Diário do Aço que houve uma tentativa de latrocínio do filho de um vereador em Aripuanã, no Mato Grosso. Depois disso, em busca de "justiça com as próprias mãos", familiares do vereador e comparsas saíram numa "caça às bruxas".

Nessa tentativa de justiçamento, atingiram pessoas que, conforme a Polícia Civil, nada tinham a ver com a tentativa de latrocínio. Um dos alvos era um jovem que estava na praça onde Ruan se encontrava, usando o sinal de telefonia celular. "Ele ficou na linha de tiro e morreu sem nem sequer saber o que estava ocorrendo", explicou o advogado.

Já publicado:
Ipatinguense é assassinado no Mato Grosso
Família de ipatinguense assassinado por engano no Mato Grosso espera por justiça
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