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22 de janeiro, de 2020 | 09:20

Reunião discutirá o futuro dos empregados do Hospital Vital Brazil

O presidente do Sindess informou que já foi solicitada uma reunião, sem data marcada, ainda, com a direção do hospital e que convidará o Ministério Público do Trabalho para participar também

Wôlmer Ezequiel
Aguiar dos Santos é presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de SaúdeAguiar dos Santos é presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde

Após o anúncio da Sociedade Beneficente São Camilo sobre o fim do contrato de prestação de serviços no Hospital e Maternidade Vital Brazil (HMVB), em Timóteo, sugiram preocupações em relação à continuidade dos atendimentos médicos e também acerca dos direitos trabalhistas. Diante disso, já há uma mobilização para que esses assuntos sejam discutidos o quanto antes para evitar possíveis prejuízos à população e aos empregados.

Em entrevista ao Diário do Aço, o presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde (Sindess), Aguiar dos Santos, informou que a situação envolvendo o HMVB e seus trabalhadores é preocupante. “Essa questão é muito séria. Temos que discutir se os trabalhadores da instituição serão reaproveitados pela nova mantenedora, já que são 250, aproximadamente, e muitos são pais de família. Outro ponto é se os usuários dos serviços continuarão recebendo atendimento hospitalar. Atualmente, o Hospital Vital Brazil atende a pacientes de cinco municípios, ou seja, precisamos debater sobre isso também”, afirmou.

O presidente do Sindess informou que já foi solicitada uma reunião, sem data marcada, ainda, com a direção do hospital e que convidará o Ministério Público do Trabalho para participar também. “Até o momento, não tivemos um posicionamento de como funcionarão todas essas questões trabalhistas e do atendimento médico. É preciso discutir tudo isso para evitar possíveis problemas no futuro, como ocorreu com os trabalhadores do antigo Hospital São Camilo, em Coronel Fabriciano”, pontuou Aguiar.

Ações na Justiça
Em junho de 2017, 260 trabalhadores do antigo Hospital São Camilo, agora Hospital José Maria Morais, foram demitidos após a Sociedade Beneficente São Camilo deixar de ser mantenedora da unidade. No entanto, eles ficaram sem receber o salário do último mês trabalhado (abril), o seguro desemprego e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) por três meses.

Após uma sentença expedida pelo juiz titular da Vara do Trabalho da Comarca de Coronel Fabriciano, Cláudio Antônio Freitas Delli Zotti, é que foi possível a quitação das dívidas com os trabalhadores, que tinham entrado com uma ação coletiva movida pelo Ministério Público do Trabalho.

Fim do contrato
Já no dia 9 desse mês, o município de Timóteo foi notificado pela Sociedade Beneficente São Camilo, por meio do ofício 06/2020, sobre a intenção de rescindir o termo de compromisso de manutenção dos serviços prestados no HMVB e a devolução do imóvel à Aperam South America. O contrato de comodato com a empresa vence em setembro deste ano.

Conforme publicado, a Aperam já afirmou que buscará identificar um novo parceiro que atenda de forma geral os interesses da empresa, dos empregados e da comunidade.

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