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13 de novembro, de 2019 | 20:00

Chuva em Marliéria apaga grande parte do incêndio no Pico do Machado

Em nota, a administração de Marliéria divulgou um balanço acerca dos trabalhos de combate ao incêndio florestal na área

Reprodução
O incêndio florestal chegou a atingir vegetações da zona de amortecimento do Parque Estadual do Rio Doce O incêndio florestal chegou a atingir vegetações da zona de amortecimento do Parque Estadual do Rio Doce

O incêndio florestal que destruiu boa parte da cobertura vegetal no Pico do Machado, em Marliéria, durante sete dias, foi amenizado após a chuva que atingiu a cidade na terça-feira (12). Conforme já noticiado pelo Diário do Aço, as chamas tiveram início em uma propriedade particular, na base do Pico do Machado, no dia 5, e se alastraram pela serra que separa os municípios de Marliéria e Jaguaraçu. No começo da semana a estimativa era que cinco mil hectares de vegetação tenham sido devastados pelas chamas.

Em nota, a administração de Marliéria divulgou um balanço acerca dos trabalhos de combate ao incêndio florestal na área. “Pela primeira vez, depois de cinco dias de intenso trabalho, tivemos a felicidade de constatar que, pelo flanco direito do Pico do Machado, na região da zona de amortecimento do Parque Estadual do Rio Doce (Perd), apesar de ainda existirem alguns focos, não havia mais perigo de o fogo atingir a encosta do pico Jacroá”.

Conforme a nota, essa semana os brigadistas tiveram sucesso tanto nos trabalhos de rescaldo quanto na contenção do fogo próximo à serra, em Marliéria, em quase toda a extensão da linha de fogo. “Na região da ‘Cachoeira do Mano’, no fundo do Vale do Bonfim, o fogo estava se aproximando do local. Já no restante do trecho até a região da Jacuba, o fogo ainda começaria a descer a serra pelo flanco direito do Vale do Ribeirão Onça Grande”, explicou a nota.

Chuva

A nota da administração de Marliéria também relata que na Área de Preservação Ambiental (APA) da cachoeira da Jacuba, em Jaguaraçu, onde o fogo estava totalmente descontrolado, três equipes tentavam implantar aceiros, inclusive com máquinas, para conter as chamas, diminuindo a área a ser danificada. “Encerrados os trabalhos de combate direto, por volta das 18h, na segunda-feira a estratégia definida para terça-feira seria continuar com os trabalhos de contenção no pé da serra, em Marliéria, ao longo do Vale do Ribeirão Onça Grande e na Jacuba. No entanto, choveu entre 6 e 8 milímetros de água, entre 00h e 1h da terça-feira, o que mudou drasticamente o cenário, com a extinção de quase todos os focos”.

Rescaldo

Após a chuva, todas as equipes de bombeiros e brigadistas foram para o campo na manhã de terça-feira (12), com o objetivo de realizar os trabalhos de rescaldo, principalmente nas áreas de vegetação de maior porte. “Isso serviu para evitar que algum toco de árvore continuasse fumegando até que provocasse uma reignição do incêndio”, concluiu a nota.

As operações de combate ao incêndio contaram com o apoio dos bombeiros militares e brigadistas da Cenibra, da Prefeitura de Marliéria, Prefeitura de Jaguaraçu e Prefeitura de Dionísio, além de brigadistas voluntários.

Divulgação/Marliéria
Centro de controle das ações foi montada em Marliéria e contou com o trabalho de brigadistasCentro de controle das ações foi montada em Marliéria e contou com o trabalho de brigadistas
Central de Operações

O Instituto Estadual de Florestas, Corpo de Bombeiros Militar, Prefeitura de Marliéria, Prefeitura de Jaguaraçu e Cenibra instalaram um centro de operações em Marliéria para gerenciar ações de combate ao incêndio florestal, que teve início no Pico do Machado. A Central de Operações foi instalada na sala de reuniões da Prefeitura de Marliéria, onde eram atualizadas as informações e tomadas as decisões acerca da estratégia de atuação das equipes de campo.

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