18 de setembro, de 2019 | 09:00

Vida útil de reforma provisória em aeroporto regional chega ao fim

Na época, o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER/MG) informou que a vida útil do reparo na pista, feita em março, era estimada em cerca de seis meses

AF/Arquivo DA
As pistas do Aeroporto Regional do Vale do Aço passaram por uma reforma provisória em março desse anoAs pistas do Aeroporto Regional do Vale do Aço passaram por uma reforma provisória em março desse ano

Após seis meses de espera, o Aeroporto Regional do Vale do Aço, em Santana do Paraíso, continua sem receber as obras necessárias em sua pista de pouso e decolagem e estrutura de atendimento aos passageiros. A reforma provisória, realizada em março desse ano, já teve seu prazo vencido nesse mês e ainda não há previsão para o início das obras necessárias no aeroporto.

Em fevereiro desse ano, foi feito um anúncio pelo governador Romeu Zema, que após a realização das obras emergenciais, o aeroporto regional iria contar com recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), no valor de R$ 12,5 milhões para a recuperação definitiva da pista.

Na época, o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER/MG) também informou que a vida útil do reparo na pista, feita em março, era estimada em cerca de seis meses. Com isso, ao fim desse prazo, seria necessário um plano de reforma estrutural da pista.

Em visita ao Vale do Aço, em maio desse ano, o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Marco Aurélio Barcelos, afirmou à imprensa que faltava apenas resolver questões burocráticas para que os recursos de R$ 12,5 milhões do Fnac fossem repassados para o estado, o que permitiria a intervenção estrutural na pista do aeroporto.

Fase de adequação
Procurada pelo Diário do Aço, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) informou, por meio de nota, que está em tratativas junto ao Governo Federal para celebração do Termo de Compromisso que permitirá a recuperação definitiva da pista do Aeroporto Regional do Vale do Aço, por meio de recursos do Fnac. “No momento, os trabalhos encontram-se na fase de adequação dos projetos para atender aos requisitos da Secretaria Nacional de Aviação Civil”, pontuou a nota.

A Seinfra também foi questionada pelo Diário do Aço se havia prazo para o início das obras no aeroporto regional, porém, não informou acerca desse detalhe.

Voos continuam
Com o prazo vencido da reforma emergencial, surgiu a preocupação com a suspensão de voos no aeroporto regional, já que no dia 15 de fevereiro, a Azul Linhas Aéreas paralisou as atividades no aeroporto, em função das más condições operacionais da pista. No entanto, em nota enviada ao Diário do Aço, a Azul informou que mantém suas operações no aeroporto, mas que aguarda pela continuação das obras. “A companhia ressalta que está acompanhando as tratativas do governo local para financiar e executar as adequações definitivas que ainda são necessárias na pista do aeródromo de Ipatinga”, destacou a nota.

Em relação à Passaredo, que já anunciou seu interesse em operar no aeroporto regional, a companhia afirmou ao Diário do Aço que “não há novidade sobre a operação na região”.

Entenda
No dia 20 de fevereiro desse ano, o Aeroporto Regional do Vale do Aço, localizado no município de Santana do Paraíso, foi interditado por tempo indeterminado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Dias antes, a Azul já havia anunciado a suspensão de suas operações no terminal, devido às condições da estrutura do aeroporto para receber voos. O terminal está sob responsabilidade do Estado de Minas Gerais desde 2016, quando a Usiminas desistiu da concessão.

Após a realização das obras emergências, em março desse ano, as operações no Aeroporto Regional do Vale do Aço foram liberadas pela Anac, no dia 12 de abril, para voos comerciais e particulares.

Já publicado

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Comentários

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Jose Soares Couto

18 de setembro, 2019 | 13:34

“BRINCADEIRA. ESSA NOTÍCIA, MAIS UMA VEZ MOSTRA QUE ESSES SAFADOS DESSES POLÍTICOS ESTÃO SE LIXANDO PARA A POPULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS QUE INTEGRAM O COLAR METROPOLITANO DO VALE DO AÇO. SÓ MANQUEIAM OS PROBLEMAS A TROCO DE VOTOS E TAPINHA NAS COSTAS. E LÁ SE VAI O DINHEIRO PÚBLICO. PELAMODEDEUS.......... QUAL SEMELHANÇA COM A DUPLICAÇÃO DA BR-381 (RODOVIA DA MORTE) TERÁ SIDO MERA COINCIDÊNCIA......”

Claudio Lemes Louzada

18 de setembro, 2019 | 09:08

“No Brasil, não existe provisório. Existe sim o "Provenitivo" que é o provisório que torna-se Definitivo!
Nos países desenvolvidos pista de pouso de aeroporto é construída em CIMENTO PORTLAND que terá a primeira manutenção após 21 ou até 25 anos de uso. Somente aeródromos, sem voos comerciais, são construídos de asfalto, e terão manutenção a cada 4 anos. Mas, no Brasil tudo pode.....Saudações,”

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