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15 de maio, de 2019 | 17:00

''Cerca de 90% das escolas públicas aderem à paralisação geral em Ipatinga''

Entre os manifestantes, estavam professores, alunos, sindicalistas e funcionários do comércio

Wôlmer Ezequiel
A manifestação na Praça 1º de Maio, em Ipatinga, contou com a participação dos alunos do Instituto Federal de Minas Gerais A manifestação na Praça 1º de Maio, em Ipatinga, contou com a participação dos alunos do Instituto Federal de Minas Gerais

Atos da paralisação geral foram registrados em várias cidades nesta quarta-feira (15). Em Ipatinga, centenas de pessoas protestaram contra a reforma da Previdência e o contingenciamento dos repasses de verbas para a Educação. A manifestação foi realizada na Praça 1º de Maio, no Centro de Ipatinga, sendo que a concentração teve início a partir das 14h. Entre os manifestantes, estavam professores, alunos, sindicalistas e funcionários do comércio.

Conforme a diretora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), subsede de Ipatinga, Isaura Carvalho, a manifestação tem o objetivo de alertar a população acerca da reforma da Previdência e o contingenciamento de 30% dos repasses para universidades e institutos federais.

“Nesta quarta-feira foi realizada uma paralisação geral na Educação em todo o Brasil. Aqui em Ipatinga, o Sind-UTE/MG convocou todas as escolas municipais e estaduais para aderirem ao movimento. Junto conosco, participaram também os alunos do Instituto Federal de Minas Gerais de Ipatinga, que também serão prejudicados com os cortes anunciados pelo governo federal”, informou.

90% de adesão

Segundo a diretora do Sind-UTE, a paralisação geral em Ipatinga teve uma boa adesão nesta quarta-feira (15). “Cerca de 90% das escolas públicas estaduais e municipais, em Ipatinga, aderiram à paralisação, parcialmente ou totalmente”, destacou.

Orientações

Além do protesto na Praça 1º de Maio, Isaura Carvalho afirmou que o ato teve como objetivo orientar as pessoas acerca da reforma da Previdência. “Fizemos uma aula de cidadania para a sociedade. Então todos os interessados puderam participar dessa aula, que é uma explicação de que a reforma da Previdência é um prejuízo para toda classe trabalhadora e que os cortes na Educação vão impactar diretamente a qualidade do ensino no nosso país”, enfatizou.

Defesa da educação

A manifestação na Praça 1º de maio também contou com a participação dos alunos do campus avançado do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG). Para a estudante Gabriela Barros, que estuda no campus avançado, é necessário protestar para defender o ensino. “Os alunos do IFMG aderiram à paralisação geral e participaram da manifestação para reivindicar o não corte na Educação, porque o instituto já tem dificuldades com um orçamento pequeno e, com esses cortes, a previsão é que o IFMG em Ipatinga não funcione a partir do segundo semestre”, afirmou.

Outras manifestações

Além de Ipatinga, ocorreram outras manifestações na região. Os alunos do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) de Timóteo protestaram pelas ruas da cidade. A manifestação teve início em frente ao próprio campus do Cefet, a partir das 14h desta quarta-feira (15). Em Belo Oriente também estava marcado de ocorrer um ato, na Praça da Jaqueira. Ambos movimentos fizeram parte da paralisação geral.

Já publicado:
IFMG Ipatinga terá perda de R$ 260 mil
Entidades do Vale do Aço mobilizam contra a reforma da Previdência e cortes na Educação
Dinheiro retirado das universidades será investido na base, diz governo
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Comentários

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Arthur

17 de maio, 2019 | 20:50

“A maioria são de alienados... não tem outra palavra para descrever...”

Mateus

16 de maio, 2019 | 09:41

“Protesto com viés político, pessoas com camisa do PT, cartaz de Lula livre, apoiador do Seci e da CUT, alunos e professores com camisa do comunismo ?., Agora deixar eu explicar para vocês na verdade o governo vai segurar 3,5% de cada universidade até setembro para economizar 30%. Não existe esse papo de corte é apenas uma média para tentar ajudar a situação financeira do Brasil.”

Venezuelano

16 de maio, 2019 | 00:43

“essa turminha de sindicatos vermelhos estão colocando abaixo assinado da CUT até dentro da igreja católica... É por isso que ta tendo tanto ateu e uma expansão de evangélicos no Brasil... catolicismo está sob sério risco de acabar seguindo essas ideologias de ladrões travestidos de protetores dos desfavorecidos... hoje ninguém tá nem aí pro Papa como era antigamente, tanto fez tanto faz.”

Helena A.nogueira

15 de maio, 2019 | 23:58

“concordo com o presidente: são idiotas.... os estudantes nem fizeram as contas direito.... não ouviram as explicações.... e nem os professores e aderiram a paralisação sem saber a verdade.... e fica a pergunta: onde estava o sindute , cut e partidos comunistas quando o lula e a dilma cortaram verbas da educação ? olha que foram cortes e não contingenciamento ? ok...
é um movimento politico e usam os estudantes como manobra.....”

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