13 de maio, de 2019 | 15:49
Entidades do Vale do Aço mobilizam contra a reforma da Previdência e cortes na Educação
Trabalhadores em Educação e estudantes de todo o País anunciam paralisação na quarta-feira (15); Ipatinga tem pontos de coleta de assinaturas
Os trabalhadores em Educação do Vale do Aço paralisam as atividades nesta quarta-feira (15), em protesto contra o que chamam de corte de direitos proposto pela reforma da Previdência. A mobilização envolve também outras categorias de trabalhadores de sindicatos que integram a Central Única dos Trabalhadores (CUT Regional Vale do Aço), como o Sindicato dos Comerciários (Seci) e o Sindicato dos Metalúrgicos de Coronel Fabriciano e Timóteo (Metasita). Diante do anúncio do corte de 30% dos recursos para universidades públicas, o movimento teve adesão dos estudantes de instituições públicas, como do Cefet, de Timóteo, o Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), em Ipatinga.
As escolas da rede municipal e estadual deverão aderir à paralisação, que terá concentração em Belo Oriente, às 9h (Praça da Jaqueira), e em Ipatinga e Timóteo às 14h, na Praça 1º de Maio e na Praça do Coreto, respectivamente.
Conforme os organizadores da mobilização, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 006/2019, da reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL), está em tramitação no Congresso Nacional e atinge diretamente os trabalhadores em Educação. A PEC acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição e institui a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres, aumenta o tempo mínimo de contribuição de 15 para 20 anos e altera as regras especiais de trabalhadores rurais e professores. As professoras serão ainda mais prejudicadas se a reforma for aprovada.
No link https://www.dieese.org.br/calculadoraaposentadoria/index.xhtml, desenvolvido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), é possível fazer uma simulação sobre os requisitos para se aposentar hoje e com a reforma.
Corte
Segundo dados levantados pela Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, o congelamento de recursos do Ministério da Educação e Cultura (MEC) compromete R$ 2,1 bilhões nas universidades e R$ 860,4 milhões dos Institutos Federais. Mesmo a educação básica, sofreu um corte de R$ 914 milhões.
Conforme o estudante Maxsuel Marx Santos, de 22 anos, que cursa o quarto período de engenharia elétrica no IFMG, campus de Ipatinga, o corte na instituição chega a 39% e atinge prestadores de serviço terceirizados, como vigilância, essencial para a preservação das instalações do imóvel, além de água e luz. Para o estudante, a situação já estava difícil, para garantir o funcionamento até o final do ano, com o orçamento vigente, e o corte inviabilizará as atividades. O campus atende hoje mais de 250 estudantes, entre ensino superior, técnico integrado com Ensino Médio e profissionalizante.
Assinaturas
Durante toda a semana, um ponto de coleta de assinaturas funcionará na Praça Primeiro de Maio, em Ipatinga, de 11h às 16h, para reunir apoio contra a Reforma da Previdência. A coleta ocorre em todo o país e as assinaturas reunidas serão encaminhadas para as centrais sindicais e reunidas para protocolo no Congresso Nacional. A mobilização visa, ainda, pressionar os deputados em suas bases, sobretudo os que ainda estão indecisos, a fim de impedir a retirada dos direitos dos trabalhadores.
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Não Importa se Vc Votou em Bolsonaro Ou Não .já Pássou da Hora de Acordar Que Esse Governo é Um Desastre.tropeça nas Próprias Pernas. Continuaremos na Luta Com Ou Sem Você Que Não Quer Ver.aprovar Essa Reforma é Sem Noção.o Presidente Te Machuca e Você P
14 de maio, 2019 | 07:30”
Helena A.nogueira
13 de maio, 2019 | 22:29tem professores que são aposentados em dois cargos e ainda trabalham de designado em outro. e não cortaram 30 % da educação. isto é simplesmente uma manobra política par ir as ruas usando estudantes e professores mal informados para manifestar contra o presidente. Porque este acabou com a mordomia dos sindicatos. A verdade é esta.
Qual o país no mundo que tem uma previdência igual a do Brasil? não existe país que aguente isso ....”
João
13 de maio, 2019 | 19:18A igreja Católica esta colhendo assinaturas pra CUT”
Breakrat
13 de maio, 2019 | 18:35Nada mais nada menos que uma turma de palhaços sem serviço!”
Alexandre
13 de maio, 2019 | 17:15Realmente esses sindicato tem grande preocupação com os brasileiros desempregado..
A única preocupação e a volta do imposto sindical obrigatório..
Viva a nova previdência.....”