30 de março, de 2019 | 06:59

Misterioso desaparecimento de idosas na região ainda sob investigação

Os dois casos permaneciam sem respostas até esse sábado (30) e os trabalhos de investigação da Polícia Civil estão em andamento

Famílias mantêm buscas por duas idosas desaparecidas na região, entre elas, Nelsina Gregório, de 82 anos, e Nídia Melquíades da Silva, de 62 anos. Os dois casos permaneciam sem respostas até esse sábado (30) e os trabalhos de investigação da Polícia Civil estão em andamento.

Em entrevista ao Diário do Aço, o enteado de Nelsina Gregório, Paulo Rosa, afirmou que, por enquanto, não tem informações acerca do possível paradeiro da idosa, que está desaparecida há 55 dias. "A gente continua procurando por ela. Recebemos algumas indicações de pistas, mas nada de concreto", contou.

Conforme noticiado pelo Diário do Aço, Nelsina, moradora de Naque, foi considerada desaparecida no dia 3 de fevereiro, quando seu enteado Paulo Rosa foi até a casa da idosa e não a encontrou. Nelsina tem Mal de Alzheimer e mora sozinha com seu marido, que também sofre com a mesma doença, porém, em um estágio menos avançado.
Em entrevista ao Diário do Aço na época do desaparecimento, o enteado da idosa explicou que a casa de seu pai e de sua madrasta costumava ficar com as portas trancadas durante a noite, tanto a parte interna quanto externa, sendo que apenas a família e a cuidadora dos idosos tinham acesso às chaves. "No dia 3 de fevereiro, fui a casa deles de manhã para ver se precisavam de alguma coisa, já que a cuidadora não estaria lá. Quando cheguei, meu pai contou que minha madrasta não estava na residência. Ele já tinha procurado debaixo da cama e em todos os cômodos, mas ela havia sumido. Meu pai também falou que não escutou barulhos durante a noite", informou Paulo Rosa.

Como a porta da casa e o portão estavam trancados, Paulo contou que o único jeito de Nelsina ter saído da residência era pela janela do quarto deles, que costuma ficar aberta. Entretanto, ele ressaltou que não é possível a idosa pular a janela, já que ela tem problema no joelho e tem dificuldade para andar.

As pessoas que tiverem alguma informação acerca do paradeiro de Nelsina podem entrar em contato pelo número de telefone 181, 197 ou (31) 3240-1135.

Cachoeira Escura

Além desse mistério em Naque, uma idosa do distrito de Perpétuo Socorro (Cachoeira Escura), em Belo Oriente, está desaparecida desde o dia 28 de fevereiro. Nídia Melquíades da Silva, de 62 anos, foi vista pela última vez indo para a casa de um vizinho. Em entrevista ao Diário do Aço, a irmã, Andreia Melquíades Ramos Martins, confirmou que a família permanece sem informações acerca do paradeiro da idosa.

A filha da desaparecida, Katiuscia Macedo, informou que Nídia apresenta falhas na memória e faz uso abusivo de bebidas alcóolicas. A senhora já foi procurada nos hospitais da região e no Instituto Médico Legal, contudo, o paradeiro da mulher ainda é incerto. Os familiares buscam em Belo Oriente e também em Ipatinga.

No momento do desaparecimento, a mulher trajava uma blusa verde e saia bege. A irmã de Nídia, Andreia Melquíades Ramos Martins, dispõe o telefone celular para contato: (31) 997577-2235.

Prisão de suspeito

O delegado da Polícia Civil, Gustavo Henrique Cecílio, responsável pela região de Belo Oriente, informou ao Diário do Aço que as investigações dos dois casos estão em andamento. Entretanto, em relação ao caso da idosa do distrito de Perpétuo Socorro, um suspeito relacionado ao desaparecimento de Nídia, que é vizinho da idosa, foi preso. "A Polícia Civil de Minas Gerais representou pela prisão preventiva do suspeito e o juiz da Comarca de Açucena expediu mandado de prisão preventiva em desfavor de A.A.T. Ele teria sido a última pessoa que manteve contato com a desaparecida, além de haver informações de que eles possuem relacionamento íntimo e ela sofria agressões por parte dele", informou o delegado.