28 de dezembro, de 2015 | 07:20
Guerra” em Ipaba deixa dois primos mortos
Perito da Polícia Civil encontrou 27 cápsulas de armas de fogo no local da execução, em crime ocorrido no distrito Vale Verde
IPABA - Moradores de Ipaba estão assustados com uma guerra” entre duas facções responsáveis pelo tráfico de drogas na cidade. As mais novas vítimas da violência, na noite deste domingo (27/12), foram os primos Pedro Henrique Reis Schwenck, de 19, e Felipe Reis, de 24 anos, mortos com diversos tiros de arma semiautomática, no distrito de Vale Verde de Minas.
O crime aconteceu por volta das 20h, conforme relatos de testemunhas ouvidas pelos policiais militares. Pedro e Felipe encontravam-se na praça do bairro, na rua 16. Eles foram surpreendidos por dois homens em uma motocicleta, que abriram fogo contra as vítimas.
Os primos tentaram fugir, mas não tiveram chances. Eles morreram no local, antes da chegada de socorro. Os autores do crime fugiram em seguida na moto, em alta velocidade, sem serem localizados pela polícia.
No local dos assassinatos, o perito da Polícia Civil, Luiz Carlos, recolheu 27 cartuchos deflagrados de pistolas calibres 9 mm e 380, além de calibre 25. Pedro apresentava dez perfurações entre entrada e saídas de tiros e seu primo, 14 orifícios por todo o corpo. Os tiros acertaram também a porta de uma loja e a vidraça da sacada de uma casa nas proximidades, conforme apurou o portal Diário do Aço.
Os dois primos eram moradores da rua Gessy de Assis Pena, no Centro de Ipaba. Eles estão entre as várias vítimas de assassinatos nos últimos 30 dias, execuções que começaram em retaliação após uma tentativa de homicídio, que teve como vítima um dos chefes do tráfico na cidade de Ipaba.
Conforme a Polícia Militar, ambos os primos agiam juntos em práticas delituosas na cidade de Ipaba e localidades vizinhas.
Insegurança pública
Moradores mandaram mensagens para o portal Diário do Aço, apontando o problema da insegurança em Ipaba, reiterando o medo das consequências das agressões entre os grupos rivais. Eles alertaram que, pelas redes sociais, há informações de mais assassinatos para acontecer nos próximos dias.
A polícia reclama das dificuldades em chegar aos autores dos crimes. Isso porque as pessoas que sabem alguma coisa sobre a autoria dos assassinatos evitam relatar os fatos, por temer pela própria vida. Apesar disso, espera-se que informações cheguem pelos canais disponíveis para denúncias anônimas, os telefones 190, da Polícia Militar e 181, disque-denúncia unificado.
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