19 de dezembro, de 2025 | 08:01
Trabalhadores rejeitam proposta da Aperam
Campanha Salarial permanece na siderúrgica e próxima rodada de negociações deve ocorrer em 2026
Acervo/Metasita/Divulgação
Durante esta quinta-feira (18) foi promovida a última assembleia do ano para votação da proposta da Campanha Salarial 2025/26 da Aperam South America, siderúrgica sediada em Timóteo. 
Os trabalhadores, que se reuniram em diferentes horários no auditório do Sindicato Metasita, no Timirim, em quase sua totalidade, reprovaram a proposta apresentada pela empresa. Conforme informações divulgadas pelo sindicato, 99,4% optaram por não aceitar o reajuste salarial oferecido.
A proposta da Aperam incluía o reajuste no salário de 4,49% de reajuste, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), retroativo a 1º de novembro para salários de até R$ 9 mil. Acima deste salário, reajuste fixo no valor de R$ 404,10. Reajuste no Vale Alimentação de 6,67%, o que leva o benefício de R$ 450 para R$ 480, e uma recarga extra de R$ 480.
O sindicato e a diretoria da siderúrgica devem voltar a negociar em mesa apenas em 2026. As duas partes vão para a 7ª rodada de negociações.
Usiminas
Os trabalhadores da siderúrgica ipatinguense decidem sobre a proposta na próxima segunda-feira (22). A empresa propôs um reajuste salarial conforme o INPC, a partir de 1º janeiro, e um Vale Alimentação no valor de R$ 690.
“O Vale Alimentação, que era R$ 600, foi para R$ 650 numa proposta rejeitada e chegou agora em R$ 690, e uma carga extra de R$ 800. Essa proposta vai para a assembleia, a diretoria do Sindipa acha que precisa melhorar, mas entendemos que na mesa está complicado, para não enrolar muito a Campanha Salarial, nós vamos levar para a apreciação dos trabalhadores e chamando todos para se juntar com o Sindipa e rejeitar essa proposta para a gente poder avançar em novas conquistas”, afirma Geraldo Magela, presidente do sindicato que representa os metalúrgicos.
Esta será a segunda assembleia promovida pelo Sindipa referente à atual Campanha Salarial.
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Tião Aranha
19 de dezembro, 2025 | 08:38“Pelo visto vai ficar muita gente desempregada. Além da tarifação de cinquenta por cento no aço brasileiro imposta pelos USA, tem a competição com o aço barato da China que está entrando no país em alta escala. Então a meta para a Empresa será esta: produzir muito e ganhar pouco. Sem falar nesses "sindicalistas soviéticos" que só pensam em fazer greve panfletando nas portarias das usinas. Ano que vem tem eleição pra presidente! Rs.”