07 de novembro, de 2025 | 08:45
Nova rodada de negociação entre Metasita e Aperam agendada para dia 12
Wôlmer Ezequiel/Arquivo DA
Um dos pleitos dos trabalhadores é o fim do turno fixo, como informou o sindicato
Um dos pleitos dos trabalhadores é o fim do turno fixo, como informou o sindicato Uma nova rodada de negociação entre a direção do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Timóteo e Coronel Fabriciano (Metasita) e Aperam ocorre na próxima quarta-feira (12). Em pauta, a campanha salarial dos trabalhadores 2025-2026. O fechamento do acordo coletivo é aguardado com expectativa, dada sua importância na circulação de dinheiro no comércio no fim de ano. No caso de Timóteo, a data base dos metalúrgicos foi estendida até o dia 21 de novembro de 2025. A terceira rodada ocorreu nesta quarta-feira (5), sem novidades, conforme detalhou o secretário de Comunicação do sindicato, Kléber William de Sousa.
Tivemos mais uma reunião de negociação, onde a empresa apresentou, discutiu mais alguns pontos da pauta, porém, em função do tempo, encerramos. Nós temos uma outra rodada de negociação marcada para o dia 12, às 10h. O que esperamos para a próxima rodada é que após as discussões que forem feitas da pauta, a empresa apresente uma proposta que seja digna de ser levada para a assembleia, para os trabalhadores decidirem os rumos da campanha salarial”, vislumbra Kleber.
O dirigente acrescenta que essa é uma fase de discussão e a pauta foi entregue no dia 12 de setembro. Na última quarta-feira ocorreu a terceira rodada de negociação, e a expectativa para o próximo encontro é que seja frutífero”, almeja o secretário de Comunicação.
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Uma vez que as negociações do primeiro semestre, cerca de 86% delas, tiveram ganho real. E nós, desde 2013, não temos ganho real no nosso salário. Então esse é um ponto importante. O outro é o fim do turno fixo na Aperam, fizemos uma pesquisa junto aos trabalhadores e eles não querem mais a continuidade desta jornada. Além disso, queremos o retorno de férias de 95%, já que hoje, mais de 80% dos trabalhadores da empresa recebem só 50% de retorno. E a nossa proposta é que a cada ano aumente 5% para chegar aos 95%, que é hoje o percentual dos trabalhadores mais antigos, que não deve ter nem 400 trabalhadores. Nós estamos aguardando o retorno da empresa”, detalhou.
Outras empresas
Essas são as principais reivindicações no caso da Aperam. Em relação aos trabalhadores do Sindicato Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Vale do Aço (Sindimiva), o pedido é de abono de acordo com o salário mínimo nacional vigente.
Hoje está em R$ 1.518, a partir de janeiro ele já muda, então nós queremos também este abono, uma cesta básica que seja, no mínimo, uma referência do Dieese, que está em torno, hoje, de R$ 700. Na Magnesita, a mesma reivindicação e também que tenha uma bolsa de estudo de 50% para os trabalhadores da Magnesita e o retorno de férias de 30%, que hoje eles não têm, além daqueles 30% garantidos por lei”, pede o Sindimiva.
Já publicado:
-Usiminas: metalúrgicos definem pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2025/202
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