24 de outubro, de 2025 | 09:30
Usiminas: metalúrgicos definem pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2025/2026
Arquivo DA
Pauta de reivindicações foi aprovada pelos trabalhadores durante assembleia; Sindicato e empresas iniciaram as tratativas
Pauta de reivindicações foi aprovada pelos trabalhadores durante assembleia; Sindicato e empresas iniciaram as tratativasPor Matheus Valadares - Repórter Diário do Aço
Os trabalhadores e contratadas definiram qual será a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2025/2026, que tem como data base 1º de novembro. A aprovação ocorreu por meio de assembleia promovida pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga e Região (Sindipa).
Entre as reivindicações que o sindicato pretende fazer perante a empresa, nas rodadas de negociação que em breve devem começar, estão o aumento salarial de 7%; um abono no valor correspondente ao salário mínimo calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a ser pago no mês de aprovação do acordo; além de exigir que a empresa passe a admitir o profissional com salário a partir de R$ 3.100.
Além disso, os representantes dos trabalhadores irão solicitar um valor mensal de R$ 1.000 no Vale Alimentação para todos os trabalhadores ativos e afastados. Há também a intenção de requerer a redução da jornada de trabalho, para 40 horas semanais trabalhadas, sem redução salarial e sem redução dos demais consectários legais, ressalvadas as jornadas menores já praticadas sem redução de salário ou de direitos, bem como as jornadas em turnos ininterruptos de revezamento menores do que a prevista nesta cláusula”.
A nossa pauta de reivindicação é unificada. A gente não separa por trabalhadores de empresas. As nossas reivindicações são para todos os trabalhadores, para Usiminas, Usiroll, Unigal e as terceirizadas. Logo em seguida, vamos montar a pauta dos trabalhadores nas menores empresas que fazem parte do Sindimiva, ou seja, fora da Usiminas, que a data base é 1º de janeiro, enquanto essa da Usiminas é 1º de novembro”, esclareceu Geraldo Magela, presidente do Sindipa.
Conforme a diretoria do sindicato, houve uma reunião de apresentação da comissão e já há outros três compromissos marcados junto à siderúrgica: na próxima terça-feira (28), 4/11 e 11/11. Vamos discutir a pauta de reivindicação que foi construída junto com os trabalhadores e fincar o pé, para a gente conseguir ter um acordo melhor que do ano passado, valorizando os trabalhadores que tanto produziram durante estes anos, e que vão no próximo ano, com certeza, produzir ainda mais”, concluiu o líder sindical.
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Carlos Mariguella
25 de outubro, 2025 | 06:39Só chegar a época da data base e a Usiminas começa com essa história pra boi dormir de que está no prejuízo, ou seja, quando é pra dar ao menos um pouco de dignidade pra aqueles que produzem está no prejuízo, mas quando é no começo do ano pra distribuir os dividendos aos acionistas, a empresa só dá lucro.
Ainda tem idiotas que acreditam que a empresa não está bem, quem não está bem são os seus trabalhadores, salários ridículos, péssimas condições de trabalho, acúmulo de funções, alimentação ruim, tanto almoço e jantar quanto o lanche, jornada de turno extenuante, exaustão psicológica, etc...., não por acaso tantos afastamentos.
Isso aí Sindipa, não dê refresco, não podemos aceitar que o dinheiro vá pra fora e fique pra nós apenas a poluição.”
Zé Doido
24 de outubro, 2025 | 22:21Ainda bem que os trabalhadores, não todos, claro, abriram os olhos e não deixaram a turma do Boca Roxa voltar, senão, as coisas estariam muito piores, se os trabalhadores acham que o Sindipa hoje está ruim, é porque a "mãe" Usiminas desidratou o sindicato, trouxe delegacias do Sintec (sindicato dos técnicos) e do Senge (sindicato dos engenheiros), daí as contribuições caíram assustadoramente, pois todos sabem que no sistema capitalista, quando os recursos são poucos, enfraquece a luta.”
Wolverine Iot
24 de outubro, 2025 | 09:42Graças ao governo federal, a usina da voando. Certeza que o trabalhador terá altos altos nessa negociação. Ainda bem que o governo sabiamente voltou com a contribuição sindical, ela fortalece o sindicato. Devemos pagar ela com orgulho”