23 de outubro, de 2025 | 17:01

Portugal extradita timotense acusada de matar cinco filhos

Divulgação
A mineira tinha o nome na lista de Difusão Vermelha da InterpolA mineira tinha o nome na lista de Difusão Vermelha da Interpol
A Polícia Federal participou, nesta quinta-feira (23/10), do processo de extradição da timotense Gisele Oliveira, de 40 anos, procurada pela Justiça mineira. Ela é acusada de matar cinco filhos com idades entre 10 meses e três anos de vida, e de tentar matar um sexto filho e o marido. A informação foi divulgada pela Comunicação Social da Polícia Federal em Minas Gerais.

A mulher foi localizada em Portugal, onde estava foragida, e teve sua prisão efetuada pela Polícia Judiciária portuguesa. Seu nome constava na lista de Difusão Vermelha da Interpol.

Contra a investigada havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Criminal e da Infância e da Juventude da Comarca de Timóteo, pelos crimes de homicídio e coação no curso do processo, o que motivou o pedido de extradição.

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Acusação
De acordo com as investigações da Polícia Civil de Minas Gerais, conduzidas pela 9ª Delegacia de Polícia de Timóteo, entre os anos de 2008 e 2013, a suspeita teria administrado, de forma reiterada e intencional, substâncias sedativas aos próprios filhos menores, resultando na morte de cinco dos sete filhos biológicos, com idades entre 10 meses e 3 anos.

Em 2025, ela fugiu para Portugal, onde continuou a intimidar familiares e testemunhas, tentando obstruir as investigações. A Justiça de Timóteo decretou sua prisão preventiva, possibilitando o início de uma articulação internacional para sua captura.

A ação contou com o apoio do Núcleo de Cooperação Internacional da Polícia Federal em Minas Gerais. Após diligências, foi localizado o endereço da foragida na cidade de Coimbra, em Portugal, e as informações foram repassadas às autoridades portuguesas, que efetuaram a prisão.

A extraditada desembarcou no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins/MG, escoltada por policiais federais. Após exame de corpo de delito, será encaminhada ao Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto (CPFEP), em Belo Horizonte, onde permanecerá à disposição da Justiça.
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