26 de agosto, de 2025 | 08:45

Estacionamento irregular gera 453 punições em pouco mais de um mês em Ipatinga

Isabelly Quintão
Sargento Mauro destacou que, na cidade, é muito observado veículos estacionados em cima de pontes e rotatóriasSargento Mauro destacou que, na cidade, é muito observado veículos estacionados em cima de pontes e rotatórias
Por Isabelly Quintão - Repórter Diário do Aço
Averiguações feitas pela Polícia Municipal e agentes de trânsito deram conta do registro de 453 infrações por estacionamento em locais proibidos em Ipatinga, de 1º de julho a 11 de agosto. A informação foi repassada à reportagem do Diário do Aço pela administração municipal.

Os motoristas foram autuados por estacionarem em local e horário proibidos, especificamente pela sinalização, em desacordo com a regulamentação (vaga de carga/descarga), ao lado ou sobre marcas de canalização, nas vagas reservadas às pessoas com deficiência e nas vagas reservadas a idosos sem credencial, no ponto de embarque e desembarque de passageiros transporte coletivo, e no passeio.

Também houve autuações por estacionar sobre faixa destinada a pedestre, em guia de calcada rebaixada destinada à entrada e saída de veículos, ao lado de outro veículo em fila dupla, ao lado ou sobre canteiro central ou divisores de pista de rolamento, nas esquinas e a menos de 5 metros do alinhamento da via transversal, afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de 1 metro, na contramão de direção e na pista de rolamento das vias dotadas de acostamento.

Penalidades
Conforme pontuou o gerente da Seção de Educação, Segurança e Fiscalização de Trânsito (Sesfit), Adriano Isaías, as infrações têm penalidade diferentes. Algumas são penalidades de natureza média, como 4 pontos na carteira e multa de R$ 140, e existem as de intensidade mais grave, de 5 pontos na carteira e multa de R$ 195. A maioria cabe remoção do veículo.

Adriano Isaías também explicou ao jornal que a autuação do condutor vai para o sistema da Polícia Civil. Dentro do prazo legal, ele recebe a notificação dessa penalidade por meio de uma carta entregue no endereço cadastrado do veículo, e tem até 30 dias para recorrer. “Por meios próprios ou pela elevação na Junta Administrativa de Recursos de Infrações (Jari), na rua Diamantina, do Centro. Por meio de mecanismos do governo, o indivíduo também paga a multa com descontos, se for uma multa média e não tiver histórico de multas recentes”.

Veículos podem ser guinchados
De acordo com o Artigo 181 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), um veículo pode ser guinchado se o motorista estacionar em locais errados. O 2º sargento do Pelotão de Trânsito Urbano do 14º Batalhão da Polícia Militar, Mauro Alves da Silva, detalhou em entrevista ao Diário do Aço que o principal motivo de remoção é a falta de atenção dos motoristas. “Muitos também estacionam em locais proibidos e ligam o pisca-alerta, mostrando que sabem da proibição. Ocorre de alguém avisar que é um local proibido e a pessoa ignorar. Então, além da falta de atenção, há a falta de educação no trânsito”, mencionou.

O policial acrescentou que em Ipatinga é muito observado veículos estacionados em cima de pontes e até nas rotatórias. “Pelo CTB e pelo fato do indivíduo ser habilitado, independentemente se há uma sinalização ou não, é obrigação saber que não pode. Muitos motoristas estacionam em cima do pontilhão que divide o Veneza e o Centro, e na rotatória que vai sentido ao cemitério”, exemplificou.

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Como as remoções são aplicadas?
Além de ser feita após uma solicitação, a remoção também pode ser feita durante uma fiscalização de rotina. “O carro foi estacionado numa vaga imprópria para ela, a viatura chega, o agente aciona o apito e se o condutor não apareceu, é preciso liberar a vaga. Às vezes, nem há uma solicitação, mas por força da lei, enquanto agente de trânsito, eu tenho a obrigatoriedade de fazer a fiscalização. Se não tomar a devida providência, estou cometendo um crime”, afirmou.

Mauro Alves também esclareceu que o indivíduo que estacionou no local proibido tem o direito de retirar o veículo somente antes da chegada do guincho. “Se o guincheiro já chegou ao local e iniciou qualquer manobra, não é mais possível fazer a liberação. Temos pátios no Vila Celeste, Limoeiro e Bethânia. Se o profissional se desloca para diferentes bairros, temos que garantir seu direito de trabalho, uma vez que foi acionado e foi sanar a irregularidade”.

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Principais locais
O sargento Mauro também destacou que as infrações ocorrem mais em horários comerciais, contudo, em pontos turísticos principalmente, a sinalização não é respeitada aos fins de semana. “Alguns motoristas acreditam que se a infração ocorrer de madrugada, eles não serão multados, mas a fiscalização é feita 24 horas por dia”, garantiu.

Também acrescentou que as remoções são feitas em maior quantidade nos locais de grande fluxo: centros comerciais, hospitais e escolas. Os bairros com maior ocorrência são Centro, Canaã, Iguaçu, Cidade Nobre e Horto. “As pessoas param em local proibido para buscar o filho na escola, acessar o banco ou porque estão atrasados para uma consulta”, complementou.

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