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12 de agosto, de 2025 | 18:34

Acusado de injetar cocaína e matar a namorada em Ipatinga vai a julgamento

Arquivo DA
O réu, Alef, responde por homicídio com duas qualificadoras, dentre elas, o feminicídioO réu, Alef, responde por homicídio com duas qualificadoras, dentre elas, o feminicídio

Está agendada para quinta-feira (14), a sessão de julgamento pelo Tribunal do Júri, de Alef Teixeira de Souza, de 32 anos, acusado de envolvimento no homicídio da namorada, Rafaella Cristina Miranda Sales, de 34 anos, ocorrido em 28 de abril de 2023, no bairro Vila Celeste, em Ipatinga.

O réu responde por homicídio com duas qualificadoras, dentre elas, o feminicídio. O Ministério Público de Minas Gerais será representado na sessão do Tribunal do Júri pelo Promotor de Justiça, Jonas Junio Linhares Costa Monteiro.

De acordo com a denúncia oferecida pelo MP, o acusado, que mantinha um relacionamento amoroso com a vítima, teria, de forma livre e consciente, praticado homicídio qualificado com emprego de asfixia e tortura, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e por razões da condição de sexo feminino, no contexto de violência doméstica e familiar.

Ainda segundo a acusação, Alef submetia Rafaella a frequentes agressões físicas e ministrava nela, de forma reiterada, doses de cocaína injetável, aumentando progressivamente a quantidade da droga até causar uma overdose fatal. Os laudos e depoimentos colhidos indicam que a vítima apresentava múltiplas lesões e hematomas, além de marcas de injeção nos braços.

O crime, segundo o Ministério Público, foi cometido com extrema violência e crueldade, causando intenso sofrimento físico e mental à vítima. “Após a morte, Alef teria se apossado dos perfis nas mídias sociais e do celular de Rafaella, utilizando-os para enviar mensagens falsas a familiares, numa tentativa de disfarçar o crime e controlar a narrativa dos fatos”, cita a denúncia do MPMG.
Reprodução
Brutalmente assassinada, Rafaella Sales tinha 34 anos e deixou duas filhas; Alef é acusado da morte da ipatinguenseBrutalmente assassinada, Rafaella Sales tinha 34 anos e deixou duas filhas; Alef é acusado da morte da ipatinguense

O processo tramita perante a Vara de Execuções Penais, de Precatórias Criminais e do Tribunal do Júri da Comarca de Ipatinga. Caso condenado, o réu está sujeito a pena de 12 a 30 anos de reclusão, apenas pelo crime de homicídio qualificado, considerando-se ainda a aplicação da Lei Maria da Penha e a natureza hedionda do delito.

Deportado da Colômbia

Depois do crime em Ipatinga, Alef fugiu e, em 7 agosto de 2023, teve o nome incluído na Difusão Vermelha da Interpol, figurando na lista de criminosos procurados em outros países. Dias depois, foi preso na Costa Rica.

Como a Costa Rica não tem tratado de extradição com o Brasil, Alef acabou liberado e foi preso pela Interpol quando ele desembarcou em um voo em Bogotá, na Colômbia. Foi mantido encarcerado até o começo deste ano. Alef foi extraditado para o Brasil em 6 de fevereiro de 2025 e aguarda, preso, ao julgamento pela morte da namorada em Ipatinga.
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Comentários

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Bruno

12 de agosto, 2025 | 17:43

“Justiça brasileira, pelo amor de Deus, cumpra sobre esse indivíduo uma pena bruta. Não deixem ele à solta por aí não,pois,irá matar mais.”

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