31 de janeiro, de 2025 | 11:08
Polícias do Espírito Santo e de Minas Gerais miram fraudadores de indenizações da lama da Samarco no Rio Doce
Divulgação PMES
Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos em duas cidades para coletar documentos, computadores e outros materiais que auxiliem nas investigações

As pessoas que apresentaram documentos falsos para ter acesso a indenizações fraudulentas, alegando terem sido atingidos pela lama da mineradora Samarco, que desceu pelo rio Doce são alvo de investigação. A catástrofe ambiental ocorreu em 5 de novembro de 2015, quando uma barragem de rejeitos estourou e milhões de toneladas de lama atingiram os afluentes e o rio Doce até a foz no oceano Atlântico. A reparação dos danos ambientais já dura 10 anos e agora começam a ser descobertos os fraudadores, pessoas que pediram indenização sem ter esse direito.
O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) coordenou nesta quinta-feira (30) mais uma fase da Operação Abutres II, que investiga fraudes em pedidos de indenizações relacionados ao rompimento da barragem da Samarco, em Mariana (MG), que atingiu o Rio Doce e atingiu cidades mineiras e capixabas. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em Baixo Guandu, no Noroeste do Espírito Santo, e em Aimorés, no Leste de Minas Gerais.
A operação contou com a participação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO-Norte) e da Promotoria de Justiça de Linhares, além do apoio da Assessoria Militar do MPES e do GAECO do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). O objetivo foi apreender documentos, computadores, mídias e outros materiais que possam auxiliar nas investigações.
De acordo com o MPES, as investigações, que correm em segredo de Justiça, apuram fraudes em requerimentos de indenizações apresentados à extinta Fundação Renova por meio do Sistema Indenizatório Simplificado (Novel), criado para reparar vítimas do desastre.
Os trabalhos foram conduzidos por promotores de Justiça e servidores do GAECO-Norte, com o apoio de sete agentes do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES, quatro agentes do GAECO de Ipatinga (MG) e três militares da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).
Operação Abutres II
Abutres (ou urubus) são aves de rapina que se alimentam de carcaças de animais mortos. De acordo com o Ministério Público do Espírito Santo (MPES), a operação recebeu esse nome em referência a indivíduos que buscam se beneficiar de uma tragédia marcada por mortes e destruição.
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Cara de Cavalo
01 de fevereiro, 2025 | 22:12Aqui na região de baixa verde (Dionísio) Cava Grande Sapé e toda zona rural fez essas maracutaia influenciadas e ajeitados pelos vereadores das respectivas cidades e pegaram muito dinheiro vários pobres de carrão até casa de praia uns comprou.
#PF e MPMG tem que investigar essas quadrilhas.
Bando de abutres aproveitando da desgraça de outros .”
Lirio
01 de fevereiro, 2025 | 19:37Sou pescador a 18 anos ... esperei o meu e não saiu até hoje ....aqui onde eu moro muitos que são pescadores não receberam , enquanto muitos que não savem nem pegar numa rede receberam e ainda recebem....uma vergonha.....e ainda espero o meu !! Que a justiça seja feita !!”
Cava Grande
01 de fevereiro, 2025 | 08:47A distribuição de recursos foi feita às pressas e sem muita fiscalização. Creio que a Fundação Renova só queria cumprir com dinheiro, aquilo que lhe era cobrado pela justiça, sem se importar se estava sendo justa.
Em Cava Grande, distrito de Marlieria, também tem destes abutres.
Porém, esta investigação agora tem que ser mais criteriosa, para não atingir pessoas de bem, que realmente foram atingidas.”
Justiça
01 de fevereiro, 2025 | 08:15Belo Oriente,Conselheiro Pena entre outras cidades tem gente que nem sabe o que é um anzol e recebeu indenização. Só apurar que acha,bando de desonestos.Depois querem colocar a culpa de tudo que acontece em políticos.Tem uma grande parcela da população que é muito desonesta.Povo sem cultura.”
Daniel Adelino Eufrázio
31 de janeiro, 2025 | 21:06Se passar um pente fino , pega peixe grande e pequeno que pegou este dinheiro sem nunca ter pescado ou morado na beira do rio .eu acho uma pouca vergonha na cara , tem que ter uma punição , ,pois o dinheiro não pega mais .”
Salgado .
31 de janeiro, 2025 | 14:41Agora a conta está chegando heim .!
Tem pessoas que nunca pescou na vida e recebeu e recebe ainda dinheiro dessa empresa .
Tem uns que tem até um cartão pra receber todos mês , uma quantia considerável sem saber onde passa o rio doce .
Podia deixar um telefone pra receber denuncia . Aí sim iria encher o balaio .”
Cloves
31 de janeiro, 2025 | 14:04Tem muita gente que mora em aímores que recebeu e gente de Ipatinga que saiu da sua de Ipatinga para fraudar documentos para receber indenização pessoas que se apresentaram da oportunidade não respeitaram o sentimento dos outros conheço várias pessoas que fizeram isto”
Eu
31 de janeiro, 2025 | 10:17Investigar os advogados tbm que pediram milhões de pessoas pra assinarem procurações e as pessoas nunca receberam nada , principalmente em timoteo”
Desonestos
31 de janeiro, 2025 | 10:04Em Ipatinga tem Várias pessoas que fizeram isso tem até Pastor que mora em Ipatinga que fez falando que Morava na região de pingo d'água ele e seus filhos pegaram muito Dinheiro... Tem e muita gente que tinha que ser presa”
Rodrigo
31 de janeiro, 2025 | 07:45Nossa. Vai ter muita gente que nunca morou perto de um rio ou até lago que já devem estar com receio dessa investigação chegar neles. E se por ventura fraudaram documentos para receberem indenização indevidamente, que a justiça seja feita. Doa a quem doer.”
Ferreira
31 de janeiro, 2025 | 06:27Tem muito pescador ao longo do rio doce e nas cidades. Pescador de dinheiro.”
Marcio
31 de janeiro, 2025 | 06:02Eu falei isso em 2016, que isso um dia iria ser investigado, um monte de gente que nunca foram na beira do Rio Doce, fez pra pesca e abocanharam rios de dinheiro na época. Zombaram de mim, e agora quero ver a cara dos meliantes”