12 de dezembro, de 2024 | 14:15

Ipatinguense é alvo de tentativa do golpe da taxa de encomenda

Criminosos voltaram a insistir, esta semana no já manjado golpe da falsa taxa de liberação alfandegária de encomenda (taxa de importação de produtos). Morador do bairro Ideal, S.F.A., de 36 anos, explica ao Diário do Aço que recebeu cinco mensagens esta semana, em que os criminosos o avisavam, em nome dos Correios, que havia uma encomenda sua retida na alfândega. Para libera-la deveria quitar, via Pix, a taxa de liberação. Essa modalide de golpe é antiga e já foi tema de notícia publicada pelo Diário do Aço.

“Ocorre que a maioria das empresas internacionais já recolhe todas as taxas e encargos no fechamento da compra. Não fica nada a recolher posteriormente. Sem contar que eu não tinha feito nenhuma compra, nenhuma encomenda. O que chama a atenção é o fato deles terem insistido nisso desde segunda-feira até esta quarta-feira”, reclama.

S.F. alerta que os criminosos utilizam a logomarca da empresa pública federal, mas o endereço do servidor do email é totalmente estranho aos Correios. “A mensagem foi enviada com um endereço de email de uma empresa qualquer ([email protected]), só aí já deu para perceber que era golpe. Quem não prestar atenção cai mesmo, porque é tudo muito bem feito”, alerta.

O golpe dos Correios é uma tentativa de estelionato que utiliza como pretexto uma falsa encomenda que precisa ser retirada pelo consumidor. A mensagem chega, geralmente, por SMS, mas também pode ser enviada por e-mail ou WhatsApp.

Nessa modalidade, os cibercriminosos utilizam uma mensagem alarmante para convencer a vítima a clicar em um link fraudulento. Esses links direcionam para páginas falsas que clonam dados pessoais e financeiros.

Em alguns casos, também podem fazer o download automático de vírus, malwares e softwares maliciosos em geral e infectar computadores, notebooks e celulares.

O golpe dos Correios é aplicado por meio de uma mensagem que aborda uma suposta encomenda que precisa ser retirada pelo consumidor. No texto mais comum, é informado que o pacote ficou retido na alfândega e que o cliente precisa pagar uma taxa para liberar a entrega.

Então, quando o usuário clica no link enviado, é direcionado para um site falso, que imita o dos Correios. Na página, a vítima deve realizar o pagamento da taxa via Pix, que, obviamente, vai direto para a conta dos golpistas.

Já publicado sobre golpes:
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