07 de novembro, de 2024 | 13:37
Polícia registra homicídio no alto do bairro Bethânia em Ipatinga
Com o caso desta quinta-feira, município chega a 41 homicídios em 2024
Um jovem foi assassinado a tiros em uma escadaria da rua Saigon, que sai na rua Colônia, no Morro São Francisco, alto do bairro Bethânia, em Ipatinga.Wellington Fred
Homicidio foi registrado na escadaria da rua Saigon, que tem saída na rua Colônia, no Bethânia
Homicidio foi registrado na escadaria da rua Saigon, que tem saída na rua Colônia, no Bethânia
O crime foi praticado no começo da tarde desta quinta-feira (7). Moradores das proximidades escutaram vários tiros. Logo depois depararam-se com o jovem caído de barriga, escada abaixo, em meio ao sangue.
No local do fato nenhuma pessoa soube informar como foi a dinâmica do crime. Ninguém reconheceu a vítima. Uma equipe do Samu chegou a ser acionada, esteve no local e confirmou que a vítima estava sem vida.
A Polícia Militar isolou a cena do crime, para o trabalho da perícia. Um policial da Delegacia de Investigação de Homicídios também atua no local do crime.
Veja a atualização da notícia:
👉Identificado jovem assassinado no alto do Bethânia em Ipatinga e preso no Iguaçu o acusado do homicídio
A reportagem do Diário do Aço acompanha os trabalhos policiais e apurou que o corpo tem oito perfurações provocadas por tiros, entre entradas e saídas de projéteis. A vítima tem tatuagem na panturrilha da perna direita, no braço e no pescoço (um fantasma).
A vítima apresenta outras diversas tatuagens que podem auxiliar na identificação: uma mão posta com um terço e a palavra "mãe" tatuada, além dos nomes "Maria Helena" no antebraço esquerdo e "Elzira" no direito. Fisicamente tem pele parda, cabelos crespos e uma idade estimada entre 20 e 25 anos.
Estatística
Este é o 41º homicídio do ano em Ipatinga. Há 32 dias a cidade não registrava assassinatos. No mesmo período do ano passado foram anotados 26 Homicídios. Os números constam no banco de dados do Diário do Aço.
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Tião Marreta
07 de novembro, 2024 | 17:31São muitos os casos de morte de soldados do tráfico, de meninos, de jovens. Morrem, em geral, em disputas entre grupos criminosos. Outros morrem em confrontos com policiais. Uma minoria morre vítima de excesso policial. Lamento essas mortes. Penso na falta de expectativa da população de periferia permeada pelo crime. Penso nas mães que perdem os filhos, nas crianças que perdem os pais.”