11 de maio, de 2024 | 07:55

Quadrilha envolvida em homicídio em Bugre é denunciada à Justiça

Reprodução Google
Dos quatro denunciados, um morreu antes de responder processo na Justiça e três estão presos preventivamente Dos quatro denunciados, um morreu antes de responder processo na Justiça e três estão presos preventivamente

Três dos quatro investigados por envolvimento em um assassinato praticado no começo do ano na zona rural de Bugre estão presos e denunciados à Justiça da Comarca de Inhapim por homicídio com quatro qualificadoras. Um quarto envolvido no crime acabou morto em uma troca de tiros, no decorrer da tramitação do inquérito policial e, portanto, três vão responder pelo crime perante a Justiça.

Conforme consta na denúncia assinada pelo promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, foram denunciados por homicídio com quatro qualificadoras V.J.S., de 25 anos; D.L.S., de 29 anos; T.A.I., de 30 anos e Matheus Rocha Pimentel, o Micróbio, de 26 anos. Este último acabou morrendo ao tentar matar outra pessoa na zona rural de Santa Rita de Minas, crime ocorrido em 25 de abril passado. Outros dois já se encontravam recolhidos ao sistema prisional por causa de outros delitos e o terceiro, de 29 anos, foi preso esta semana no distrito de Vale Verde, em Ipaba.

Consta no inquérito policial que, no fim do dia 12 de fevereiro deste ano, os denunciados participaram de uma trama, emboscaram e atiraram em Alexssandro Júnior Ribeiro da Silva, de 34 anos, conforme noticiado pelo Diário do Aço. O crime foi praticado em Santo Antônio do Boachá, zona rural de Bugre. A vítima foi socorrida, levada com vida para um hospital em Ipatinga, mas morreu seis dias depois em decorrência dos ferimentos sofridos no atentado.

Disputa começou em Timóteo
A investigação apontou que Alexssandro era natural do município de Timóteo e, entre os anos de 2016 e 2020, integrou uma associação criminosa voltada ao tráfico de entorpecentes. Em razão de uma disputa envolvendo o controle da mercancia de drogas em Timóteo, Alexssandro foi alvo de uma tentativa de homicídio perpetrada por integrantes da facção criminosa rival, oriunda do bairro Petrópolis, na mesma cidade. Por esse motivo, ele tinha se mudado para Ipaba e depois foi para Santo Antônio do Boachá, onde foi alvo de novo atentado e não resistiu.

Consta no relatório que Alexssandro traficava drogas e disputava a venda dos entorpecentes com um traficante do distrito de Vale Verde, em Ipaba. Incomodado, o ipabense uniu-se a outros desafetos da vítima para dar cabo à vida do concorrente, o que foi feito em 12 de fevereiro deste ano.
Na cena do crime foram recolhidos diversos cartuchos de munição de pistola calibre 9mm e outros de revólver calibre .38.

Identificação
O veículo usado pelos assassinos, um Ford Versailles de cor branca, foi captado por câmeras instaladas em Bugre e Ipatinga. A partir da identificação do veículo, interceptado por uma equipe da Polícia Militar dias depois na entrada do trevo da Sinterização em Timóteo, todos os envolvidos na trama foram identificados e qualificados.

O inquérito policial foi concluído e o promotor Jonas Junio Linhares Costa Monteiro ofereceu a denúncia contra os quatro, por homicídio com quatro qualificadoras: motivo torpe, emprego de meio que dificultou a defesa da vítima, emprego de meio que resultou em perigo comum e crime cometido para assegurar a vantagem de outro crime (tráfico de drogas).


Na denúncia, o representante do MPMG enfatiza que todos os envolvidos tinham extensa folha de antecedentes criminais (tráfico de drogas e porte de arma de fogo principalmente), pelos quais três deles tinham sido sentenciados e presos. Esses três estavam no regime semiaberto, quando praticaram o homicídio.

“Micróbio”
No decorrer do andamento do inquérito, um deles, Matheus Rocha Pimentel, o Micróbio, acabou morrendo no episódio em que uma quadrilha atacou uma VW Kombi que transportava apanhadores de café. O objetivo era acertar as contas com um dos ocupantes da Kombi. O homem estava armado e repeliu o ataque a tiros. Na intensa troca de tiros morreram Matheus e um baiano que estava na Kombi. A princípio, o trabalhador não tinha relação com a "guerra" dos criminosos.
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Comentários

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Jackson

13 de maio, 2024 | 08:05

“Meus parabéns ao diário do aço por manter a população bem informada, e mais uma vez meus parabéns doutor Jonas fazendo a justiça ser feita, esse doutor Jonas a onde ele vai criminoso não tem perdão e cadeia”

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