29 de abril, de 2024 | 07:57
Projeto de obra do contorno rodoviário de Timóteo está parado
Arquivo DA
Enquanto não sai o contorno rodoviário da MG-760, Timóteo mantém restrição a tráfego de veículos de carga

O contorno da LMG-760 tem sido uma preocupação permanente da população de Timóteo. O contorno é solução para aliviar o tráfego intenso e o fluxo de veículos pesados que atravessam o município, vindos da LMG-760 em direção à BR-381, trazendo perigo para os moradores e acarretando danos no asfalto, em edificações e outras estruturas e ruídos excessivos por onde passam.
O deputado estadual Celinho Sintrocel (PCdoB), conforme divulgado por sua assessoria de comunicação, vem acompanhando de perto a situação e mantendo contato permanente com as autoridades responsáveis.
Em recente reunião com Anderson Tavares, diretor de Construção do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG), Celinho foi informado da desistência da empresa até então responsável pela elaboração do projeto, e realização de uma nova licitação que foi vencida pela Engemaster, empresa que assumiu a execução do projeto.
Com o andar dos novos estudos, surgiram novas necessidades, como a inclusão de sete interseções que não estavam previstas no contrato inicial. Sendo assim, o DER/MG vai ter que providenciar uma nova licitação para conclusão do projeto.
Ao ser informado da nova licitação, Celinho perguntou sobre os prazos e cronogramas. Contudo, a resposta é que ainda não há datas definidas. Manifestei a ele a minha estranheza. Afinal, a promessa do governo foi entregar o projeto ainda no primeiro semestre de 2024. E nos assusta muito o fato da tal da nova licitação ainda não ter um edital, um cronograma e prazos a serem cumpridos”, comentou o deputado.
Durante a reunião, o diretor de Construção mencionou que serão necessários R$ 100 milhões para a conclusão das obras.
Divulgação
Anderson Tavares, diretor de Construção do DER, recebeu o deputado estadual Celinho Sintrocel para tratar sobre o projeto do contorno

Celinho comunicou ao diretor que tem discutido com o governo federal, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o governo de Minas Gerais para que o montante integre a repactuação do acordo com a Vale, relacionado à tragédia de Mariana e argumentou: fica muito difícil propor qualquer entendimento, fazer qualquer proposta se nem projeto nós temos ainda. Desse jeito, ficamos de pés e mãos amarradas.”
Diante do exposto, o deputado procurou a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais (Seinfra), agendou uma reunião e vai se encontrar com o secretário Pedro Bruno, na Cidade Administrativa, no próximo dia 16 de maio. Nesta reunião, vou solicitar uma definição do secretário. Precisamos de medidas que agilizem a execução do projeto para corrermos atrás dos recursos. Eu espero contar com a sensibilidade dele”, concluiu Celinho.
Já publicado:
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