26 de março, de 2024 | 08:00

Caratinga teve a maior taxa de vítimas de golpes entre as cidades do Colar Metropolitano do Vale do Aço

O estelionato, crime tipificado no artigo 171 do Código Penal, consiste basicamente na prática de golpes, nos quais o criminoso engana a vítima para obter algum tipo de vantagem, na maioria das vezes, em dinheiro. Apesar de grande parte dos golpes serem aplicados em cidades grandes, a população dos municípios menores também sofre com as tentativas dos golpistas.

De acordo com relatório realizado pelo 12º Departamento de Polícia Civil, que consta dados de estelionato na região de 2020 a 2023, Caratinga teve a maior taxa de vítimas entre os municípios do Colar Metropolitano do Vale do Aço em 2023: 63,87 a cada 10 mil habitantes. No entanto, os números de golpes bem-sucedidos diminuíram comparado ao ano de 2022.

Por outro lado, Pingo-d’Água é o município com menor índice, com a taxa de apenas 31,87. Foram 15 golpes registrados em 2023 contra 14 em 2022.

O chefe do departamento da Polícia Civil, delegado geral Gilmaro Alves Ferreira, reforça a todos que, como regra, o estelionato é uma ação pública condicionada à representação da vítima, ou seja, é necessário que as vítimas compareçam à Unidade e representem.

Já publicado:
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Número de registros de golpes no Vale do Aço aumenta em 24%

Dados das demais cidades do Colar Metropolitano no quadro que aponta registros da 1ª Delegacia Regional de Ipatinga e 2ª Delegacia Regional de Caratinga



Municípios da RMVA
O Diário do Aço já havia divulgado dados referentes às quatro maiores cidades da região. Em Ipatinga, a cada 10 mil habitantes, 77,5 já caíram em algum golpe. É um dos maiores índices na região. O estudo aponta que 1.765 pessoas sofreram golpes em 2023, o que representa um aumento de 30,45% referente ao ano de 2022.

Coronel Fabriciano é o segundo município em que mais houve registros de vítimas de estelionato. Foram 669 pessoas que caíram “na lábia” de golpistas, o que significa que 63,87 a cada 10 mil habitantes já tiveram algum prejuízo.

Em Timóteo, 546 pessoas manifestaram ter sofrido golpes no ano passado, que significa 66,92 a cada 10 mil habitantes. Quanto à Santana do Paraíso, 54,24 a cada 10 mil habitantes já sofreram estelionato. O relatório da PCMG aponta que foram 243 vítimas em 2023.