
23 de janeiro, de 2024 | 16:00
Moradora de Timóteo morre com suspeita de dengue hemorrágica
Com atualização às 16hReprodução


O município de Timóteo tem mais uma morte suspeita de ter sido causada por arbovirose neste ano de 2024. Cristiane Vanessa Freitas, de 39 anos, foi sepultada nesta terça-feira (23), com suspeita de dengue hemorrágica.
Cristiane era dona de uma academia no bairro Alto Serenata. Ela estava grávida e na semana passada foi necessário fazer o parto com sete meses de gestação. A hemorragia, porém, não parou e sua saúde piorou. Uma campanha divulgada nas mídias sociais foi realizada para pedir doação de sangue para Cristiane.
Na noite de segunda-feira (22), amigos informaram sobre a morte de Cristiane. Segundo informações de amigos próximos, o filho dela está estável, saiu da intubação e começou a tomar mamadeira.
"A Cris não era só uma personal, ou dona de academia, era muito mais que isso. O Studio era ela. Ela é o coração de lá. Eu não conheço uma pessoa que não tenha se apaixonado por ela no momento em que a conheceu", diz mensagem enviada em nome dos funcionários da academia.
Outras vítimas
Essa é a terceira vítima de arbovirose (doenças causadas pelos arbovírus, que incluem os vírus da dengue, zika e chikungunya, transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti). Domingo (21), o Vale do Aço despediu-se do médico Raul da Cunha Pereira Filho, de 60 anos, sepultado no cemitério Parque Vale da Saudade, em Coronel Fabriciano.
A esposa dele, Amelina Pimenta Cunha, informou em entrevista ao Diário do Aço ter ficado comprovado, por meio de exames laboratoriais, que ele teve chikungunya e que esse foi o motivo da morte dele.
No início deste mês, uma adolescente de 17 anos, moradora de Timóteo, também morreu com suspeita de dengue. Maria Elisa Bicalho Lessa foi atendida e liberada na UPA de Timóteo e posteriormente foi internada no Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, onde faleceu. O caso está em investigação na Fundação Ezequiel Dias (Funed).
Por meio de nota enviada ao Diário do Aço, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) confirma ser o Laboratório Central de Saúde Pública de Minas Gerais, responsável pela vigilância laboratorial das doenças e agravos de notificação compulsória, entre eles a dengue e chikungunya.
"Contudo, as informações sobre casos e óbitos são de responsabilidade das secretarias municipais e estadual de saúde. Pedimos que a sua demanda seja encaminhada aos órgãos responsáveis pelas notificações”.
Vale do Aço concentra mais de 50% dos casos de chinkungunya
A regional de saúde do Vale do Aço tem 2.042 casos confirmados de chinkungunya, representando dois terços do número total de Minas Gerais, pois em todo o estado são 3.067 casos confirmados da doença.
Os números são do Painel de Monitoramento de casos da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), que mostram dois óbitos por chinkungunya em investigação e um confirmado no estado.
Já os casos de dengue em Minas Gerais são 11.490 casos confirmados, e 32.316 casos prováveis. Deste total, o Vale do Aço tem 436 casos confirmados e 1.107 casos prováveis de dengue.
Médico também foi vítima de arbovirose
Essa é a segunda vítima de arbovirose (arboviroses são doenças causadas pelos arbovírus, que incluem os vírus da dengue, zika e chikungunya, transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti). Domingo, o Vale do Aço despediu-se do médico Raul da Cunha Pereira Filho, de 60 anos, sepultado no cemitério Parque Vale da Saudade, em Coronel Fabriciano.
A esposa dele, Amelina Pimenta Cunha informou em entrevista ao Diário do Aço ter ficado comprovado, por meio de exames laboratoriais que ele teve chikungunya e que esse foi o motivo da morte.
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Vagmar
28 de janeiro, 2024 | 18:06Ao contrário do que dizem aí nos comentários, em fabriciano o fumace tá sendo muito usado sim, dois domingos atrás eu fui a padaria cedinho e lá estava o fumace rodando o centro de fabri”
Domingos
24 de janeiro, 2024 | 13:02Entre as décadas de 60 para 70, o pessoal da malária batia veneno dentro de casa por casa. Não seria o caso de fazer isso novamente?.
O resultado foi muito bom na época.”
Suellen F.
24 de janeiro, 2024 | 11:25Aqui em Fabriciano não se vê o carro de fumacê,faz uns 3 meses que passou aqui no Centro,sendo que o Bairro Todos os Santos,Avenida Acesita e Nazaré , está Infestado.,todas as casas,tem pelo menos 1 pessoa com chinkungunha , dengue,e está Infestado...Onde está a Vigilância Sanitária e o Prefeito,que por sinal é Médico??!!Por aqui não tem feito Nada...”
Cássio
24 de janeiro, 2024 | 10:12? teratológico e assustador a alienação populistas de alguns moradores da região que enchem os pulmões para gritar que o Prefeito X faz o que o Y não, imputando ao Estado um dever que todos aprendem já nos iniciais do Ensino Fundamental, que socorre a cada um. É estatisticamente COMPROVADO que 90% dos focos dessa praga está dentro dos imóveis (particulares) e que o "milagroso" fumacê, é medida subsidiária, que mata tão somente os mosquitos que estão no ar naquele momento, sem contar os potenciais riscos à saúde humana que um veículo despejando veneno na atmosfera causa. Mas o populismo barato e a propagando política, parece que cegou essa população que para além de tudo, não enxerga que o Vale do Aço é uma região só, e que lamentavelmente tem morrido mais timoteense, mas essa pessoas transitam entre todas as cidades da região. Acorda população e começa a fazer o básico, antes de imputar no outro o peso da sua responsabilidade...”
Durcineia Cassimiro Lopes Pereira
24 de janeiro, 2024 | 08:11Acorda prefeito de Timoteo,faz igual prefeito de fabriciano manda passar o fumace”
Pronto Falei
23 de janeiro, 2024 | 23:30Negacionistas com esses Souza são a razão de ainda estarmos no terceiro mundo. E a população segue negando os riscos e não fazendo sua parte. Mosquitinho, febrinha, gripizinha...especialistas em muita coisa vem as redes tratar de especialidade nenhuma. Ah sim: sai especialistas em teorias conspiratórias.”
Illuminati .:.
23 de janeiro, 2024 | 20:29Ah...alguém lembra dos tais mosquitos geneticamente modificados em laboratório soltos pra combater o mosquito Aedes? Pois entao...muda-se o vilão mas segue-se a redução...”
Sousa
23 de janeiro, 2024 | 17:00Infelizmente todas as mortes anteriores eram só diagnosticadas como covid19. E esqueceram da dengue, zika e chikungunya por 02 anos. Nenhuma morte foi diagnosticada por essas doenças. Os sintomas eram praticamente os mesmos. Mais era só covid 19. E qual foram as precauções tomadas para continuar o combate ao Mosquito transmissor. Nenhuma. Tivemos quatro mortes em Timóteo já e ai? Senhor Benedito lá do bairro Primavera também foi dengue.”
Javé do Outro Lado do Mundo
23 de janeiro, 2024 | 15:20Deixaram o mosquito tomar conta da cidade. O fumacê nas partes mais baixas da cidade, beira córrego é o local predileto onde os mosquitos da dengue se reproduzem. A medida que o tempo passa um mosquito infectado picando outras pessoas com dengue o vírus através da mutação adquire maior resistência. É pra ontem o fumacê. Conforto a família enlutada. Qualquer pessoa que já teve dengue uma vez, na segunda já pode vir hemorrágica. Qualquer sintoma de hemorragia na pele ou gengiva correr pro hospital; depois do sétimo dia, complica.”