20 de dezembro, de 2023 | 08:00

Jovem é vítima do golpe plagiado dos nudes

Reprodução
Estelionatários de outros estados clonaram modo de operação de quadrilha do sul e também aplicam o golpe dos nudes Estelionatários de outros estados clonaram modo de operação de quadrilha do sul e também aplicam o golpe dos nudes

Originária do Rio Grande do Sul, a quadrilha do golpe dos nudes tem ramificações. Criminosos de outros estados brasileiros plagiaram o golpe. É o que mostra uma nova vítima do estelionato. O golpe começa com um contato, via mídia social, de uma mulher com uma vítima. A conversa "evolui" do Messenger do Facebook para o WhatsApp até que os dois trocam fotos nuas. Daí o nome "golpe dos nudes".

Depois da troca das fotos surge a informação, para a vítima que a jovem é menor de idade e a troca de fotos nuas configura pedofilia. A partir daí, ameaçando "abrir processo" contra o homem, estelionatários praticam a extorsão, cobrando valores que variam de R$ 1.000 a R$ 15.000. Há casos também em que as vítimas são homoafetivas e as quadrilhas usam meninos para aplicar o golpe, com o mesmo argumento de pedofilia.

Segunda-feira, o estagiário J.V., de 21 anos, conta que conheceu uma jovem por meio do Facebook. "Eu estava em Campinas, no interior de São Paulo, quando ela me mandou mensagens e a gente começou a conversar de maneiras um tanto quanto quentes. Aí ela me pediu uma foto e eu mandei (do corpo) porém ela, mal-intencionada, me pediu uma foto ‘mais quente’.

E, como estava sob efeito de remédios na hora, mandei o que ela pediu. Logo depois começaram as ameaças de processo por pedofilia. Queriam R$ 1.000 e, no susto repassei somente R$ 150 que estavam na conta. Eles continuaram a me ameaçar durante toda a terça-feira", reclama a vítima em mensagem enviada ao Diário do Aço.

J.V. conta que desconfiou da situação e, ao pesquisar na internet localizou a notícia: “Golpe dos nudes faz novas vítimas”, publicada pelo jornal em janeiro de 2023, além de outras notícias sobre a atuação da quadrilha.

Diferentemente dos outros casos, o golpe contra o estagiário J.V. foi aplicado por estelionatários que usaram um telefone com prefixo 77, das cidades baianas de Barreiras e Bom Jesus da Lapa.

A orientação da polícia é que as vítimas jamais façam quaisquer transferências de dinheiro ainda que sob ameaças, mesmo porque se a polícia abrir inquérito por pedofilia não vai fazer ameaças e pedir dinheiro, mas sim executar ordem de busca, apreensão e prisão dos envolvidos, sem aviso prévio e por ordem da Justiça.

Já publicado:
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Comentários

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Javé do Outro Lado do Mundo

24 de dezembro, 2023 | 12:11

“Tá mais pra falta de informação. Tem gente que não sabe nada do que passa no mundo aqui fora. Não sabe nem quem é o presidente do país. Ainda pensa que é aquela mulher! Rs.”

Marley

21 de dezembro, 2023 | 08:03

“Na minha terra também chamavam pessoas com tanta falta de conhecimento assim , de bocó , jacu do mato , estrúpicio .”

Sem Noção

20 de dezembro, 2023 | 10:22

“Na minha terra chamavam pessoas com tanta inocencia de "bocó"”

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