29 de novembro, de 2023 | 19:02

PC prende em Timóteo idoso que matou a companheira em Baixa Verde

Atualizado às 16h35 30/11/2023
Está recolhido ao sistema prisional em Nova Era, Lafaiete Alves de Jesus, de 62 anos. Por força de um mandado de prisão preventiva, o homem foi preso na tarde de quarta-feira (29). Acusado de matar a tiros a companheira dele, no distrito de Baixa Verde, em Dionísio, Lafaiete foi preso em Timóteo e confessou o crime ao se apresentar espontaneamente, com seu advogado, à equipe do delegado Raphael Dias do Carmo Machado, da Delegacia de São Domingos do Prata.

Lafaiete Alves era procurado desde a manhã de segunda-feira (27) quando foi descoberto o assassinato de, Maria Rosa de Jesus Santiago, de 51 anos. O corpo da mulher estava caído, com marcas de tiros na cabeça, na casa do idoso na rua Joaquim de Oliveira, no distrito de Baixa Verde.

O cadáver de Rosa, como era conhecida a timoteense, já se encontrava em decomposição. O crime teria ocorrido na noite de sexta-feira (24), porém, só foi descoberto três dias depois de uma ligação anônima à Polícia Militar. O denunciante informou que o homem teria revelado o crime praticado na casa onde mora.

Inicialmente, a PM apurou que o crime pode ter conotação passional. O companheiro de Rosa seria um homem tranquilo, mas não gostava de algumas atitudes da mulher, muito extrovertida, o que provocava ciúmes no suspeito. Ela só estaria morando com o idoso havia cerca de 40 dias.

Preventiva
Desde o fato, o idoso estava desaparecido e era procurado pela polícia. A situação dele se complicou a após o delegado Raphael Dias representar, junto à Justiça da Comarca de São Domingos do Prata, pela prisão preventiva, o que foi atendido.

O idoso, com seu advogado Enio Vieira, resolveu se entregar, entrando em contato com os policiais civis do Vale do Aço. O até então suspeito se apresentou na tarde desta quarta-feira, em Timóteo, para a equipe do delegado Raphael Dias.

O homem confessou a autoria do crime e levou os policias até a residência dele, em Baixa Verde, e indicou o local onde guardou o revólver calibre 22, usado no homicídio de Rosa. O delegado Raphael Dias informou à reportagem do Diário do Aço que a arma foi encontrada com três cartuchos intactos e três deflagrados. "Isso bate com os dados da perícia, que encontrou na cena do crime um projétil caído e dois projéteis no crânio da vítima", detalhou.

O delegado acrescentou que as investigações estão adiantadas e a versão apresentada pelo autor confesso é que ele estava sendo coagido pela vítima. “Ela tinha algum interesse financeiro e ameaçava contratar um matador para tirar a sua vida. Entretanto, a investigação aponta indícios de um crime por ciúmes”, afirmou o delegado da PC.