07 de setembro, de 2023 | 10:20

Erosão na BR-458 completa um ano e sete meses, continua sem reparo e situação se agrava

A expectativa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes é iniciar os reparos no local no próximo mês

Diário do Aço
A reportagem do DA esteve no local e confirmou que a erosão já atingiu a base da pista de rolamentoA reportagem do DA esteve no local e confirmou que a erosão já atingiu a base da pista de rolamento

Stéphanie Lisboa - Repórter Diário do Aço
Uma erosão que se formou em janeiro do ano passado, na margem direita do Km 133, da BR-458, entre Caratinga e Ipaba, continua sem reparo. Alertada por usuários da rodovia, a reportagem do Diário do Aço esteve no local (perto do posto Beira Rio, entre a entrada para a Lagoa Silvana e o trevo de acesso a Ipaba) e confirmou que a cratera já atingiu a base da pista de rolamento. E pior, a primeira erosão que se formou em 2022 ganhou uma companheira: agora são duas voçorocas.

A situação é no mínimo preocupante, já que o trecho pode ser interditado com a expansão da cratera. E apesar da notória urgência por uma intervenção, o problema ainda não foi resolvido, pelo contrário, só aumenta, literalmente, pois o buraco está cada vez maior. O que já é delicado se torna ainda mais alarmante com a proximidade do período chuvoso.

A insegurança toma conta dos condutores que trafegam pelo trecho, mas uma informação enviada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) promete trazer certa esperança de que a erosão está com seus dias contados. A expectativa do departamento é de que os reparos comecem em outubro.

Janeiro de 2022
À época dos fatos, moradores vizinhos explicaram ao Diário do Aço que a cratera se formou no período chuvoso, quando voltou a correr água em grande quantidade no córrego que existe no fundo de vale, formado pela vazante da Lagoa Silvana. Com a chuva, o nível de água do pequeno córrego subiu e carregou a terra que existia ao seu redor, fazendo com que a base da lateral da pista também cedesse.
Diário do Aço
O Dnit informou que técnicos da autarquia estão monitorando semanalmente o local O Dnit informou que técnicos da autarquia estão monitorando semanalmente o local

Promessas
Durante um ano e sete meses noticiando a situação em que se encontra o trecho, a reportagem recebeu três notas do Dnit. Nelas, a autarquia responsável pela rodovia prometia soluções. Na primeira nota enviada à reportagem, em janeiro de 2020, o Dnit afirmou que a recomposição do aterro seria realizada o mais rápido possível, tão logo as condições climáticas permitissem.

Em janeiro deste ano, quando a erosão estava prestes a completar um ano, a autarquia informou que fazia os levantamentos necessários para contratação da empresa que realizará o trabalho de reparo no local. Em maio, também em reposta ao questionamento do DA, o Dnit esclareceu que desde o surgimento da erosão mantinha fiscalização rotineira para observar a evolução da situação. Disse que a erosão se encontrava estabilizada e atingindo apenas o acostamento da rodovia e que trabalhava na elaboração de orçamento para contratação de uma empresa para atuar no trecho.

Previsão para reparo
Em seu posicionamento mais recente à reportagem, nesta semana, o Dnit declarou que técnicos da autarquia estão monitorando semanalmente o local. “Em paralelo a essas vistorias, estão sendo desenvolvidos os projetos de engenharia para que seja feita a recuperação deste ponto da rodovia”, detalhou. De acordo com a autarquia, a expectativa é iniciar os reparos em outubro. “Com a conclusão dos projetos e contratação da empresa que realizará o serviço”, concluiu.

Já publicado:
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