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12 de julho, de 2023 | 07:20

Advogado alerta para golpe envolvendo custas de certidões cartorárias

Arquivo pessoal
O advogado Tiago Madureira apontou cuidados para as pessoas não serem vítimas de golpesO advogado Tiago Madureira apontou cuidados para as pessoas não serem vítimas de golpes

Um novo golpe tem sido praticado no Vale do Aço e deixando vítimas no prejuízo. Na semana passada, uma mulher de Coronel Fabriciano, de 28 anos, perdeu quase R$ 3 mil após ter realizado uma transferência para a conta de um estelionatário. Ele fingiu ser um funcionário de um escritório de advocacia que prestava serviço para a vítima e cobrou dela supostas custas de certidões cartorárias.

Conforme apurado pelo Diário do Aço, a vítima recebeu, na sexta-feira (7), mensagens de quatro números diferentes no WhatsApp, se passando por funcionário do escritório de advocacia que cuida de uma causa dela em andamento. O golpista enviou para a mulher uma falsa decisão judicial, com o mesmo número do seu processo, e solicitou que fossem feitos depósitos para pagamento de custas de certidões cartorárias.

Como o número do processo era o mesmo do caso da vítima, ela fez a transferência, via Pix, para o estelionatário no valor de R$ 2.998. No entanto, depois de apurar melhor, descobriu que havia sido vítima de um golpe.

O advogado Tiago Madureira, que atua no Vale do Aço, informou ao Diário do Aço nesta terça-feira (11), que a vítima é cliente dele e destacou cuidados que as pessoas precisam ter para não caírem nesse tipo de golpe envolvendo custas de certidões cartorárias. “Recentemente, o meu escritório de advocacia foi vítima de uma situação dessa, em que estelionatários se passaram por funcionários do escritório, solicitando dinheiro para meus clientes para que pagassem débitos de certidões cartorárias, alegando que era para receberem indenização. O nosso escritório jamais faria a abordagem dessa forma. O correto é sempre chamar o cliente e explicar pessoalmente para ele”, afirmou.

Segundo Tiago Madureira, a primeira e mais importante dica é que as pessoas jamais devem confiar em fazer Pix sem avaliar as informações. “Nunca devem aceitar a primeira abordagem como uma situação correta e que está tudo certo. É preciso checar as informações. Se alguém te procurar pedindo dinheiro, não faça o Pix imediatamente, nem mesmo sob alegação de urgência. Tenta checar antes ou ligar para a pessoa e conversar com ela, se possível, solicite até uma foto ou vídeo do momento”, orientou.

A segunda dica citada pelo advogado é nunca fazer depósitos de pagamentos de títulos públicos para pessoas físicas, e se precisar transferir dinheiro para alguém, tem que ser no mesmo nome dela. “Se a pessoa que está contratando para um serviço chama José, por que vai fazer o depósito em nome de ‘João’? Portanto, as pessoas precisam tomar esse cuidado para jamais cair nesse tipo de golpe, porque esse dinheiro perdido vira fumaça. Assim que o valor é depositado na conta do estelionatário, é transferido para outras contas. Portanto, os golpes têm sido aplicados de forma variada e as pessoas têm que tomar cuidado cada dia mais”, pontuou.

Golpes envolvendos hospitais

As pessoas também devem ficar atentas quando estiverem com familiares hospitalizados. Golpistas que têm acesso aos dados dos pacientes costumam telefonar para os parentes, principalmente os acompanhantes, se identificando como médicos ou enfermeiros e, alegando que precisam utilizar "medicamentos não cobertos pelo plano", praticam extorção contra as pessoas. De forma desumana, os alvos desse golpe são pessoas que estão hospitalizados com doenças graves. Os criminosos se aproveitam da situação fragilizada das pessoas, em um momento de aflição e praticam a extorção.

O golpe é aplicado tanto em pacientes da rede privada quanto da rede pública. Conforme noticiado pelo Diário do Aço, no dia 15 de junho foi noticiado o alerta do Hospital Dr. José Maria Morais, em Coronel Fabriciano], onde pacientes e familiares foram vítimas de tentativas de golpes.
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Comentários

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Cidadã Ipatinguense

12 de julho, 2023 | 16:28

“Agradecemos o doutor pelas informações,orientações.Os hospitais não deveriam repassar dados prontuários a cuidadores ou acompanhantes.Meu ex vizinho Jose Geraldo caiu no golpe de uma falsa cuidadora que entrou no HMC COMO ACOMPANHANTE DELE O LEVOU PARA CASA DELA DEIXANDO -O EM CARCERE PRIVADO..ELe COM CANCER TERMINAL FOI SEPULTADO COMO INDIGENTE.A CUIDADORA ESTA FORAGIDA E O HOSPITAL NÃO ACEITA QUE ELES ERARAM QUANDO ACEITOU UMA PESSOA DESCONHECIDA DO PACIENTE FICAR COMO ACOMPANHANTE.”

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