03 de maio, de 2023 | 08:10
Mãe recebia dinheiro para encobrir estupro da filha de 11 anos pelo amásio, de 52
Divulgação PCMG
Homem de 52 anos e mulher, de 39, foram presos na área rural de Ferros, acusados de estupro de uma menina de 11 anos; a mãe era conivente com o crime em troca de dinheiro
Homem de 52 anos e mulher, de 39, foram presos na área rural de Ferros, acusados de estupro de uma menina de 11 anos; a mãe era conivente com o crime em troca de dinheiro
Policiais da Delegacia de Polícia Civil de Ferros cumpriram esta semana um mandado de prisão preventiva expedido contra um homem (52 anos) pelo crime de estupro de vulnerável contra uma criança de 11 anos de idade, bem como mandado de prisão preventiva expedido contra a mãe da vítima, uma mulher de 39 anos, uma vez que os atos ocorriam com o conhecimento e conivência dela. A informação foi divulgada nesta terça-feira (2), pelo 12º Departamento de Polícia Civil em Ipatinga.
Durante a investigação, ficou esclarecido que a vítima mantinha relacionamento afetivo com o investigado, chegando a ser reconhecida como namorada dele, além de tratá-lo com carinho em mensagens de aplicativo chamando-o de amor e dizendo te amo”, aponta o relatório da PCMG.
As conversas mantidas entre o investigado e a mãe da vítima dão conta que a mãe da criança sabia do envolvimento do investigado com a sua filha, e que cobrava dele bebidas, comidas e outros agrados com o intuito de encobrir a situação e evitar que o pai da vítima tomasse conhecimento do ocorrido.
Responsável pelas investigações, o Delegado de Polícia, Diogo Luna Moureira, representou pela prisão e afirmou estar convencido da fragilidade da vítima na situação em tela, exigindo-se atuação enérgica do Estado, sobretudo pelo fato da vítima estar sujeita a sofrer represálias por parte do homem, que praticava as agressões sexuais, e da mãe, conivente e omissa quanto aos seus deveres normativos”.
Segundo o delegado, a mãe da vítima na posição de garantidora praticou o crime de estupro de vulnerável por omissão imprópria, eis que a ela cabia o exercício do dever normativo de evitar a prática dos abusos perpetrados pelo investigado contra sua filha, porém quedou-se inerte e aproveitou-se da situação para ganhar presentes e prendas ofertadas a ela pelo investigado”.
Os investigados foram conduzidos ao Sistema Prisional, local onde permanecerão à disposição da Justiça. Caso sejam condenados pelos crimes ora imputados a eles poderão pegar até 15 anos de reclusão.
Outro caso na mesma região
No dia 4 de abril o Diário do Aço noticiou o caso de um idoso, de 70 anos, também acusado de estupro de uma menina de 12 anos, crime praticado entre os anos de 2019 e 2020, na zona rural de Ipaba. Ele já foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público e deverá ir a julgamento em breve. No dia 4 de março, o estuprador foi preso em uma operação das polícias Federal, Militar e Civil no estado do Pará.
A exemplo do caso de Ferros, o homem mantinha relação sexual com a criança, aproveitando-se do fato de ser amásio da avó da menina. Em troca ele dava dinheiro, balas, doces e outros presentes para a vítima. A investigação aponta que a avó tinha conhecimento e era conivente com a situação. A avó, de 52 aos, foi presa e já foi sentenciada a cumprir 24 anos de reclusão. Pelo fato do ex-amásio ter ficado foragido, somente agora será levado a julgamento.
Esse mesmo homem já tinha sido condenado por ter estuprado cinco crianças na região rural do distrito de Cubas, no município de Ferros. Conforme consta no processo, que tramitou na Comarca de Itabira, as vítimas foram quatro meninas e um menino, na época com idades entre 4 e 8 anos.
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Joaninha
03 de maio, 2023 | 22:27Estas barbaridades deveriam ter legislação específica e severa, crianças e idosos deveriam ter amparo mais amplo, e que a punição se tornasse exemplo.
E muito triste.”
Eu
03 de maio, 2023 | 12:14Tem que caprichar bem mesmo no BO que qdo o meritíssimo ler aplica logo pena máxima,”
Jose
03 de maio, 2023 | 11:49Parabéns Poder público (polícia civil e outros) que trabalham e se empenham para desmantelar estas barbaridades.”