12 de dezembro, de 2022 | 17:01
Usiminas comunica a morte de um dos empregados que inalou gás em acidente
Divulgação PM Ambiental
Acidente em 6/12 deixou 15 trabalhadores intoxicados na usina siderúrgica em Ipatinga

Um dos 15 trabalhadores que inalaram gás na área da usina siderúrgica em Ipatinga morreu nesta segunda-feira (12). A informação foi divulgada pela assessoria de comunicação da Usiminas no fim da tarde. O acidente aconteceu no dia 6, no gasômetro.
A Usiminas lamenta profundamente comunicar a morte encefálica, nesta segunda-feira, 12/12, do colaborador que estava internado em estado grave, em consequência do acidente ocorrido na Usina de Ipatinga em 6/12. Neste momento tão difícil, a Usiminas lamenta o ocorrido e presta toda sua solidariedade e assistência aos familiares, amigos e colegas do empregado”, informou, em nota.
O nome do trabalhador vitimado não foi informado, mas a reportagem do Diário do Aço apurou que se trata de Johnnatahn Jemys Amorim Silva, de 22 anos, natural de Barcarena, no Estado do Pará. Nesta terça-feira (13) estava em andamento o traslado do corpo para Belém, capital do estado.
O acidente aconteceu por volta das 20h30 de terça-feira (6) da semana passada, quando houve vazamento de gás de alto-forno (BFG), na área dos gasômetros, e levou à hospitalização 15 trabalhadores por intoxicação. Eles são empregados das terceirizadas MG Andaimes e RHI Magnesita.
Já publicado:
-Metalúrgicos são intoxicados com vazamento de gás na Usiminas em Ipatinga
-Diretor de produção da Usiminas faz esclarecimentos sobre ocorrências na usina em Ipatinga
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Val
14 de dezembro, 2022 | 10:03Lamentável , jovem trabalhador ,veio de longe , talvez em busca de realizar sonhos ,Deus conforte toda família, ninguém pode imaginar essa dor , esperando um filho de férias e recebe.lo num caixão ,as usinas precisam se atualizar , isso é muito triste e não oferece segurança p o trabalhador ,alem de outros danos... Força e fé família..”
Quem Passa Pano é Otario.
12 de dezembro, 2022 | 21:57Todos os envolvidos já sabiam da morte cerebral do rapaz no dia 07/12, por ser de fora da cidade, é procedimento aguardar a família pra fazer o comunicado do mesmo.
O rapaz tinha 22 anos se alguém não acredita então me contesta, principalmente o pessoal do jornal.
O lucro está acima das vidas infelizmente, o terno não suja de sangue.
Que Deus console essa família..”
Jones
12 de dezembro, 2022 | 18:48A perda de uma vida é uma tragédia irreparável, mas o trauma para os entes queridos é especialmente difícil quando a vítima é um indefeso, ordeiro e honesto trabalhador.
Apesar da dor inimaginável, faz-se necessário reconhecer que as áreas de produção dos grandes conglomerados industriais não são isentas dos perigos similares aos que rondam o dia-a-dia do cidadão comum.
Nós somos alvos fáceis para os noiados, que, sem bordoadas potentes desferidas pelo aparato de repressão, desfilam folgadamente pelas ruas, buscando oportunidades para cometer crimes rotineiros.
Também corremos riscos iminentes de perdermos a vida a qualquer momento, quando viajamos no trânsito caótico das grandes cidades.
Por ter experiência de trabalho em áreas com periculosidade extremamente elevada, incluindo riscos de vazamento de gás e outros de potencial destrutivos muito elevados, apresento as minhas condolências aos familiares e amigos neste momento triste de despedida.”
Jose do Carmo Torres da Silva
12 de dezembro, 2022 | 18:42Me aposentei em 2020 na Aperam. Ter um trabalhador em óbito é algo lamentável. Por 35 anos, fequentei uma planta industriail. Quero aqui, me solidarizar com a Família e, amigos. Não pertenço aos quadros da Usiminas, nem tão pouco outras empresas da siderurgia. Essa notícia do Obito dá a nós da família do aço, de que o Acço, vale muto. muito. muito mais que una vida. Minha experiencia na Aperam é, excência em SST. Lamento. Minhas sinceras condolências.”
Jota
12 de dezembro, 2022 | 18:28Concordo plenamente com as palavras do "EU" quando diz clima hostil.Tendo um ano ou trinta.”
Eu
12 de dezembro, 2022 | 17:32Mais um de muitos que já se foram lá. Inclusive em minha família teve quem perdeu a vida trabalhando nela. Desisti de trabalhar lá já no primeiro dia de trabalho. Fiquei mais 10 meses pra não sair de mãos abanando. Não vale a pena o risco, lá dentro o perigo é constante...o clima é hostil...mas trabalhar na Usiminas é um rito de passagem pra quem nasce em Ipatinga...ok, trabalhem, façam um pé de meia e vazem...não esperem ser noticia de jornal...aos familiares do trabalhador eu desejo força e que Deus os console...”