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13 de setembro, de 2022 | 08:46

MPMG denuncia acusados de homicídio no residencial Bethânia

O crime foi praticado no início da noite de 10 de agosto passado

Diário do Aço
Bombeiro militar aposentado, pastor evangélico e motorista vão ser julgados pelo assassinato de Deivison Rubens ocorrido em agosto Bombeiro militar aposentado, pastor evangélico e motorista vão ser julgados pelo assassinato de Deivison Rubens ocorrido em agosto

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou os três acusados do assassinato de Deivison Rubens Andrade Viana, o “Ponte Nova”, de 28 anos, morto com 15 golpes de faca. O crime foi praticado no início da noite de 10 de agosto passado, na avenida Senhor Jonas Barbosa, no bairro Residencial Bethânia, em Santana do Paraíso.

De acordo com a denúncia do promotor Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, a qual o Diário do Aço teve acesso, foram denunciados pelo crime o pastor evangélico Jessé da Silveira Silva, de 38 anos, e o bombeiro militar aposentado Carlos Roberto de Souza, de 56 anos, que contaram com auxílio material, o motorista Lúcio Marcos de Almeida, de 59 anos, que inicialmente era considerado pela polícia uma testemunha do crime.

Consta no processo que o pastor Jessé e o Carlos Roberto, segundo as investigações, uniram-se com intuito de matar a vítima, crime planejado e executado por eles, com o auxílio do terceiro denunciado, Lúcio Marcos. No dia dos fatos, Lúcio foi procurado pelo pastor para realizar serviço de motorista, em troca da quantia de R$ 200.

Naquela data, o motorista conduziu Jessé por diversos pontos da cidade, entre os quais uma escola localizada no bairro Betânia, onde o pastor se encontrou com a vítima. Deivison cobrou o acusado o pagamento da quantia de dinheiro que lhe era devida. Com a promessa de buscar o dinheiro, o pastor pediu que o mototaxista seguisse o carro.

“O motorista levou Jessé, sendo acompanhada pela vítima em uma moto, para um local afastado no início do bairro Residencial Bethânia, local sem casas ou câmeras de segurança. O condutor deixou o pastor com o mototaxista e saiu em seguida”, afirma a denúncia.

O relatório acrescenta que Jessé saiu caminhando em companhia da vítima, que empurrava a motocicleta, indo ao encontro do bombeiro aposentado que aguardava a dupla no interior do Fiat Stilo. Ao notar a aproximação do mototaxista, Carlos Roberto jogou o carro contra o mototaxista. Mesmo ferido, ele tentou correr e caiu diante da perna quebrada.

Carlos alcançou a vítima, momento em que entrou em luta corporal com ela, além de proferir disparos de arma de fogo, de calibre 40, contra o alvo, sem atingi-lo. Jessé, por sua vez, em posse de uma faca, aproximou-se da vítima e desferiu quinze golpes. Após consumarem o crime, os executores seguiram no Fiat Stilo até uma oficina, no bairro Tiradentes, em Ipatinga, onde deixaram o veículo para o conserto e ganharam uma carona fornecida pelo mecânico até a casa do bombeiro.

Jessé entrou em contato com o motorista para levá-lo até ao shopping e passou o dinheiro para Lúcio comprar novas roupas. As vestes que o pastor usava estavam com marcas de sangue da vítima. Eles foram para o hotel, onde Jessé estava hospedado com a família, onde as roupas velhas foram entregues para que a esposa as queimassem, relata o MPMG.

“Com base nas investigações realizadas, o crime foi praticado por motivo torpe, na medida em que Jesse devia considerável quantia de dinheiro à vítima e sofria cobranças por parte desta. O pastor também devia enorme quantia ao bombeiro militar aposentado, razão pela qual este se uniu àquele, para que, com a morte do primeiro credor, o devedor em comum tivesse condições de pagá-lo”, detalha.

Além disso, o crime foi cometido por meio cruel, visto que, primeiro, os denunciados tentaram matar a vítima por meio do atropelamento. Atingida e com a perna quebrada, a vítima tentou fugir dos algozes, ocasião em que foi alvo de disparos de arma de fogo do bombeiro, sem atingi-la. Por fim, a vítima, Deivison foi alcançado e morto a golpes de faca.

Constatou-se, ainda, que o homicídio foi cometido mediante emboscada. “Já que os dois primeiros denunciados (Jessé e Carlos), com o auxílio material do terceiro denunciado (Lúcio), atraíram a vítima ao local dos fatos, para consumarem o delito, com escolha premeditada da área, por ser uma região erma, sem residências ou câmaras de segurança”.

Jessé foi denunciado no homicídio triplamente qualificado, motivo torpe, meio cruel e à traição ou emboscada, por concurso material e ainda por tentar induzir a erro a Justiça, além do agravante por crime hediondo. Carlos Roberto vai responder por homicídio duplamente qualificado (torpe e emboscada), igual denúncia de Lúcio, homicídio duplamente qualificado), além dos mesmos agravantes do pastor.
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Comentários

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Sabrina

15 de setembro, 2022 | 23:02

“Misericórdia, nessa história não sabe se o demônio entrou neles, ou eles entraram no demônio três safados, um que está difamando os pastores que pregam a verdade, o outro bombeiro militar, que se for olha não precisava o outro era um pobre coitado que se deixou levar pela conversa do satanás, que mofem não cadeia tds os três”

Joel

15 de setembro, 2022 | 17:54

“Os três são cúmplices do ocorrido, por mais que o ponte nova tem ou não ficha suja ele foi conduzido na covardia e foi provado isso pelo um sujeito que dizia que pregava a palavra de Deus que simplesmente e o próprio capeta em pessoa e os outros dois foi envolvido na história por que quis porque ninguém obrigada o outro a fazer nada não mais a justiça de Deus não falha e os três vão pagar pelo que fez e a mão de Deus pesa e do mesmo jeito que eles tem família o do ponte nova também tem!”

Micael

15 de setembro, 2022 | 15:42

“Matéria completamente distorcida da realidade.
Primeiro que o Jesse não é e nunca foi pastor. Segundo que o Carlos Roberto estava ali por acaso, pois iria visitar um amigo que mora na região, além disto, o Carlos deu voz de prisão para o "Ponte Nova" que se evadiu do local com a perna machucada, Carlos, ao alcança-lo, o imobilizou com o intuito de prendê-lo, porém o Jesse pegou a faca da vítima e desferiu QUATRO golpes contra a vítima, e não quinze igual na matéria. Ou seja, Carlos estava tentando prender o "Ponte Nova" por já ser um criminoso procurado, só não contava com as intenções de Jesse.
Em terceiro lugar, o motorista só foi pago para carregar um passageiro, que infelizmente pegou o passageiro errado, ou seja, não participou da história no homicídio em si.
Matéria completamente distorcida da realidade, vocês deveriam checar a história verídica, pois postar qualquer coisa em locais públicos pode ser prejudicial para as famílias dos envolvidos, que hoje correm perigo.
Tenham mais compaixão e profissionalismo ao desenvolver a matéria.
Péssimo trabalho de vocês!”

Ju

13 de setembro, 2022 | 19:44

“Cruz credo! Que trio.”

Zesin

13 de setembro, 2022 | 14:08

“Pastor evangelico, patriota, cidadao de bem”

Cida

13 de setembro, 2022 | 13:44

“Jesse não e pastor era simplesmente porteiro da igreja, que foi expulso apos diversas cobranças so safado, deu prejuízos em muita gente, ten conversa mansa,engana muita gente,tomara q fique bastene tempo pra parar de dar colete nos outros.”

Eu

13 de setembro, 2022 | 10:59

“Por isso não empresto 1 centavo à ninguém, nem à parente...quem quiser q pegue emprestado no banco...ou pergunte ao pastor Jessé aí como conseguir...”

Welton

13 de setembro, 2022 | 09:56

“PASTOR DO CAPETA , ONDE ESSE JESSE ERA? SERÁ QUE É DE IPATINGA?”

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