13 de abril, de 2022 | 10:38

Privacidade na internet é ampliada com o uso da VPN

O uso da internet é um recurso essencial para o desenvolvimento da cidadania. Entretanto, o risco de vazamento de dados pessoais tem provocado descrédito na tecnologia da informação. Os problemas ocorrem mesmo com o advento da Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD (lei 14.058/20). O uso indevido de informações como CPF, CNPJ, registro de automóveis, endereço e renda, por exemplo, pode vulnerabilizar e expor pessoas a fraudes e outros ataques cibernéticos, conhecer os direitos individuais pode auxiliar a população a lidar com situações criminosas.

Cibercriminosos têm facilidade para se hospedar em redes de wi-fi públicas e conseguem coletar senhas e até dados bancários dessa forma. Para evitar transtornos, a indicação é evitar ao máximo acessar redes públicas. Caso o acesso seja inevitável, opte por uma VPN para mais segurança. baixe VPN e navegue com mais segurança.

O que é?

A Virtual Private Network (CPN), ou Rede Privada Virtual, permite conexão de rede protegida ao usar redes públicas. As VPNs têm capacidade de criptografar seu tráfego de Internet e disfarçar a identidade online do usuário da rede. O recurso dificulta a terceiros o rastreio de suas atividades online e roubo de dados sensíveis. A criptografia ocorre em tempo real, enquanto você navega.

Quando o usuário navega na internet com uma VPN, o servidor VPN se torna a fonte de seus dados. Isso significa que seu Provedor de Serviços de Internet (ISP) e terceiros não podem ver quais sites são visitados ou quais dados são digitados online.

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A importância da privacidade

O coordenador do curso de Direito da Faculdade Pitágoras, Gil Morato, explica que a privacidade, dentro ou fora do ambiente online, é garantida pela Constituição Brasileira. “A vida privada, a imagem, a honra e a intimidade do indivíduo são asseguradas pelo artigo 5º da nossa constituição. Em caso de violação, o cidadão pode ser indenizado por dano material ou moral, sem prejuízo da responsabilização criminal do responsável pela violação”, afirma o professor.

Senhas

O primeiro passo para proteger suas informações no ambiente virtual e reduzir os riscos de invasão é criar uma senha forte. O ideal é escolher senhas complexas porque são mais seguras. O indicado é que elas tenham mais de sete caracteres. Uma dica importante é nunca utilizar o seu nome, data de nascimento e número telefônico.

Antivírus

Acionar o antivírus em equipamentos eletrônicos impede que programas maliciosos consigam atuar na corrupção de aparelhos e no roubo de dados do internauta. Para isso, é fundamental que o software esteja sempre atualizado. Isso evita que criminosos encontrem brechas para acessar o sistema.
Faça uma avaliação das interfaces do ambiente virtual antes de clicar nos links recebidos. É necessário analisar o conteúdo de mensagens e assuntos nos e-mails, verificar se há erros gramaticais, ter atenção ao nome de remetentes e tomar cuidado para não ser fisgado por armadilhas.

Recorra a um profissional

Vazamentos de dados são sérios, a coleta arbitrária de informações não é permitida por lei e, caso isso ocorra, é importante apurar o que foi vazado para entender a dimensão da situação. O primeiro passo é registrar um Boletim de Ocorrência e entrar em contato com algum advogado de confiança. A LGPD e o Marco Civil da Internet descrevem os direitos online, além de estabelecer deveres, princípios e garantias do uso do espaço virtual no Brasil. Eles também determinam as diretrizes de atuação legal no meio digital brasileiro.