10 de março, de 2022 | 16:15
Determinação sobre a não obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados cabe aos municípios
Fábio Marchetto / SES-MG
Secretário de Saúde Fábio Baccheretti antecipou que expectativa é de menor número de casos de covid nas próximas duas semanas
Secretário de Saúde Fábio Baccheretti antecipou que expectativa é de menor número de casos de covid nas próximas duas semanas
O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, participou de uma transmissão ao vivo na manhã desta quinta-feira (10), na qual explicou os próximos passos do governo em relação à pandemia da covid-19. Dentre outros pontos, o titular da pasta esclareceu que a decisão por manter o uso obrigatório da máscara em ambientes fechados caberá aos municípios, desde que alcancem um percentual de vacinação. Já em locais abertos, o Estado anunciou a desobrigação neste sentido, a partir de sábado (12).
Baccheretti ponderou que não é possível afirmar que o combate à pandemia foi um sucesso, pois o Estado registrou mais 60 mil óbitos. Mas em Minas Gerais a nossa letalidade é de 1.8, enquanto no Brasil é de 2.2. Estou agradecido a toda minha equipe técnica, porque conseguimos projetar o pico da doença no dia 1º de fevereiro e a curva de descida. Nossa expectativa é que nas próximas duas semanas a gente alcance o menor patamar de casos, desde o início da pandemia”, vislumbra.
O secretário acrescentou que o Estado caminha para o menor número de casos novos. Além da queda de óbitos, as solicitações de internação continuam caindo. Temos também, num panorama geral, quase 41 milhões de doses da vacina aplicadas e sem nenhum óbito registrado relacionado, ou seja, a vacina é segura”, assegurou.
Máscaras em locais abertos
A partir do dia 12, o governo de Minas extingue o programa Minas Consciente, que completaria dois anos no mês de abril. E foi muito importante para a saúde. A Secretaria tem um comitê de monitoramento de eventos e que acompanha doenças como dengue, tuberculose e outras, que podem ter surtos e epidemias. Vamos acompanhar quatro indicadores: a variação da incidência; o número de casos de covid internados e a proporção de pacientes com covid dentro dos Centros de Terapia Intensiva; a relação de confirmados internados (quantos com covid internam) e a fila de pacientes aguardando leito. Se aumentar isso, irá nortear as ações da secretaria”, detalhou o secretário.
Diante do cenário com projeção de queda de casos; de que há mais de seis meses o Estado tem indicadores controlados; da vacinação acima de 80% e reforço acima de 40%, a recomendação é que cada município poderá desobrigar o uso de máscara em locais abertos a partir de sábado.
Ambientes fechados
No caso de ambientes fechados, o município que tiver vacinado com duas doses mais de 80% da sua população e atingir 70% do reforço poderá tornar o uso de máscara facultativo (o uso ou não caberá a cada pessoa). Quem estiver com sintomas gripais, mais vulneráveis ou que se sintam inseguros, podem manter o uso da máscara, ela foi muito importante dentro da pandemia e continua. Se estiver gripado, use. A desobrigação não significa que precisa tirar a proteção, você pode usar se quiser”, orienta Baccheretti.
Em Ipatinga, o prefeito Gustavo Nunes (PSL) publicou nessa semana dois decretos desobrigando o uso da máscara em locais fechados. Já em ambientes abertos a flexibilização havia ocorrido meses antes.
Crianças
Em relação ao público-alvo acima de cinco anos, o quadro é de mais de 81% com duas doses aplicadas e mais de 45% do reforço aplicado. Lembrando que esses dados sempre estão atrasados, porque vêm dos municípios. Nossa situação vacinal é melhor que esse percentual. Nessa semana alcançamos mais de 1 milhão de crianças vacinadas entre cinco e 11 anos. Nosso pedido é que os pais levem as crianças para tomar a vacina, ela é segura, não faz mal e temos doses suficientes para reforços”, destacou.
O secretário salienta que tem sido realizada busca ativa para identificar quem não foi vacinado. E as escolas pedem comprovante de vacinação. Caso não tenho sido aplicada, comunicamos ao posto. Tenho esperança que com o tempo as fake news diminuirão. O papel da imprensa é superimportante em levar dados confiáveis à população. Nossa meta de vacinação é de 90%, não na velocidade que gostaríamos, mas fazer busca ativa e combater fake news são dois pontos que temos de fazer para conseguir esse sucesso”, concluiu Baccheretti.
Já publicado
Obrigatoriedade de uso da máscara é suspensa em Ipatinga
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Legado e cirurgias eletivas
Ainda na coletiva, o secretário detalhou que o sistema público de saúde de Minas Gerais ganhou o reforço de 550 novos leitos de UTI adulto e 40 pediátricos. Eles foram criados durante a pandemia e, agora, foram incorporados aos hospitais. Com isso, o Estado passou de 2.072 unidades de terapia intensiva para 2.622 em fevereiro deste ano, representando crescimento de 26%. Já os pediátricos saltaram de 194 para 234, no mesmo período. O aumento do número de leitos, aliado aos investimentos para compra e distribuição de equipamentos em várias unidades de saúde, é o maior legado deixado pela pandemia aos mineiros.
Outro importante investimento está relacionado às cirurgias eletivas. O Opera Mais, Minas Gerais foi lançado em dezembro do ano passado e vai destinar R$ 206,4 milhões em recursos estaduais para 261 municípios que possuem hospitais que realizam cirurgias eletivas em todo o Estado. O objetivo da ação do programa é diminuir a demanda represada por causa da pandemia da covid-19 e reduzir o tempo de espera para a realização dos procedimentos cirúrgicos.
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Carlos Roberto Martins de Souza
10 de março, 2022 | 18:22650.000 mortes para gente ignorante é pouco, os idiotas fazem questão de debochar dos brasileiros que forram para a sepultura por culpa de Boçal Naro. É triste ver comentários como correm nas redes sociais, os animais irracionais que defendem o presidente precisam anunciar o fim da pandemia, pois ela fez o tal Messias passar vergonha e vexame, pior, está entendo a ele uma derrota antecipada nas urnas. Fora Boçal Naro! Viva a ciência! Viva a verdade!”
Carlos Roberto Martins de Souza
10 de março, 2022 | 17:33Vivemos uma guerra entre a inteligência e a política onde o objetivo por parte das autoridades não é a saúde física, e sim a saúde política, posto que ele rende votos. É preciso entender que no Brasil a medicina política levou mais de 630.000 para ver o capim nascer pela raiz, numa guerra para preservar o mandato de um sujeito que desdenhou da ciência. Para nossa vergonha, a ciência médica foi abandonada violentada, debochada e desacreditada pela política dos seguidores de Boçal Naro. Agora, com uma pandemia ainda em curso, depois de tido o terror que assistimos e vivemos, vem mais uma vez a ciência política dizer que municípios tem liberdade para legislar sobre o uso de máscaras. Escondidos atrás de suas máscaras políticas, estas pessoas estão dizendo que para eles pouco importa a saúde do povo, o negócio é atente der aos desejos do presidente, cidadão que nunca respeitou e sempre quis banir o uso de máscaras. Este é o nosso Brasil, esta e a nossa política.”
Viewer
10 de março, 2022 | 16:35Para desespero dos coronalovers a pandemia acabou !”