22 de janeiro, de 2022 | 08:00

Macrorregião do Vale do Aço atinge 100% de leitos de enfermaria SUS ocupados

Enquanto há um alto índice de ocupação de leitos “normais” de enfermaria, a macrorregião do Vale do Aço está com apenas 11,28% de leitos ocupados com pacientes da covid-19 ou suspeita de covid

Reprodução
O índice de 100% de ocupação foi registrado nesta sexta-feira (21)O índice de 100% de ocupação foi registrado nesta sexta-feira (21)
O aumento constante do número de leitos ocupados já vinha sendo motivo de preocupação, mas agora acedeu o alerta de vez. Conforme dados do Painel de Monitoramento da Covid-19 da Secretaria de Estado de Saúde (SES), desta sexta-feira (21), a macrorregião do Vale do Aço atingiu 100% de leitos gerais ocupados de enfermaria SUS, o que é considerado nível bastante crítico. Já em Minas Gerais, o índice de ocupação está em 90,50%.

As regiões Centro, Leste e Triângulo do Norte também estão com 100% de ocupação de leitos de enfermaria SUS. Nessas últimas semanas, o Estado tem enfrentado um aumento significativo do número de casos de gripe e de covid-19.

Apesar dos dados da SES-MG apontarem que a macrorregião do Vale do Aço já atingiu 100% de ocupação em seu sistema, esse índice deveria ser maior, já que o Painel de Monitoramento da Covid-19 mostra que há 523 leitos de enfermaria SUS na macrorregião e 540 pacientes internados nesse tipo de leito, o que daria um percentual de 103%. Isso revela que já há uma fila de 17 pacientes aguardando internação.

Mais leitos
Conforme o superintendente regional de Saúde, Ernany de Oliveira, devido a esse nível de ocupação de leitos no Vale do Aço, “a liberação de mais leitos de enfermaria está sendo verificada junto à SES e prestadores hospitalares”. Ele também acrescentou que a “SES/MG, por meio da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Coronel Fabriciano, vem acompanhando o cenário atual de elevação exponencial de novos casos de covid-19 na macrorregião do Vale do Aço”.

O superintendente ainda relatou que a ocupação de leitos de enfermaria convencional (outras comorbidades) e covid-19 vem aumentando nas últimas semanas, porém, ele informou que a ocupação de leitos de covid-19 tem representado, até o momento, 11,3% dos leitos ocupados de enfermaria na macrorregião. “Desta forma, ao contrário do que se registrava nos anos anteriores, 2020 e 2021, estamos observando uma ocupação elevada dos leitos de enfermaria convencional. Portanto, mesmo assim, saliento a necessidade que a população busque a imunização completa contra covid-19, bem como, mantenha e reforce todos os cuidados sanitários para evitar a disseminação do vírus da covid-19”, pontuou.

Leitos de covid
Enquanto há um alto índice de ocupação de leitos “normais” de enfermaria, a macrorregião do Vale do Aço está com apenas 11,28% de leitos ocupados com pacientes da covid-19 ou suspeita de covid, enquanto o Estado registra 8,18% de ocupação desse tipo de leitos, segundo os dados da SES-MG. A macrorregião do Vale do Aço registra atualmente 59 pacientes internados por covid-19 ou por suspeita da doença em leitos de enfermaria.

Nova onda
Em entrevista à imprensa no começo do mês, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, já havia alertado que Minas iria enfrentar uma nova onda de casos de covid em janeiro. Conforme o médico, esse aumento do número de confirmação da doença em pacientes se deve à variante ômicron, que já se tornou dominante em diversos países, além inclusive no Brasil.

Pico de gripe
O secretário também destacou que há um pico de gripe em Minas Gerais. “Se olharem historicamente, as unidades de pronto atendimento e hospitais ficam cheios de crianças gripadas em fevereiro e março. Isso é habitual. Nós estamos acumulados agora, mas é um pico que deve começar a cair em duas semanas. Estamos agora com uma grande pressão no pronto atendimento, diferente na CTI, que é o nosso indicador mais importante”, informou.


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Comentários

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Fernando

22 de janeiro, 2022 | 13:38

“? um absurdo ainda a prefeitura De Timóteo manter o concurso público para o dia 6 de fevereiro agora , onde está tendo um surto de gripe e covid , onde muitos nesta data estarão hospitalizados ou em quarentena em casa ! Deveriam adiar de novo o concurso e abrir novas novas incrições , já que o cenário mudou e novas pessoas ficaram desempregada e teriam uma nova chance! E tem o risco De várias pessoas se contaminarem , pq mesmo a pessoa com sintomas leves, ela não vai deixar de ir na data do concurso, onde muitos irão e contaminar ! Assim como na reportagem, já disse que não tem mais vagas de leito, e 15 mil pessoas juntas em salas em um dia, vai acontecer tudo isso!”

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