19 de janeiro, de 2022 | 13:19

Turno de 12 horas volta nesta quarta-feira na Usiminas

Alex Ferreira / Arquivo DA
O retorno do turno de 12 horas foi aprovado por 79,05% dos trabalhadores da Usiminas e terceirizadasO retorno do turno de 12 horas foi aprovado por 79,05% dos trabalhadores da Usiminas e terceirizadas

Os trabalhadores da Usiminas voltam para a escala de turno de 12 horas, a partir desta quarta-feira (19), por meio de acordo emergencial com validade de 60 dias. A mudança é uma medida acordada entre empresa, Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga e Região (Sindipa) e Ministério Público do Trabalho (MPT), para oferecer mais segurança aos trabalhadores durante esse período de aumento de casos de covid-19.

O retorno do turno de 12 horas foi aprovado por 79,05% dos trabalhadores da Usiminas e terceirizadas, em votação realizada na última sexta-feira (14), de forma virtual, pelo site do Sindipa.

A tabela funciona no sistema de dois dias no horário de 7h as 19h e dois dias de 19h as 7h, folgando dois dias. E depois mais quatro dias de trabalho, com dois turnos em cada horário e seis dias de folga.

O turno vigente até esta terça-feira (18) era o turno de 8 horas, no qual os trabalhadores laboram seis dias seguidos, sendo dois dias em cada horário, seguido de dois dias de folga.

Porém, o sindicato defendia o funcionamento do turno de 12 horas, vigente até o dia 31 de dezembro, para oferecer mais segurança para a saúde dos empregados, devido à pandemia de covid-19. E por isso, a discussão foi levada ao Ministério Público do Trabalho, em audiência realizada na última semana.

“O Ministério Público concordou em retornar o turno emergencial e isso é muito importante, porque no turno de 8 horas há muito mais aglomerações, tanto na usina como nos ônibus.

E em apenas duas semanas de funcionamento deste turno, a própria Usiminas solicitou a discussão para volta do turno, pois tinha aumentado o número de atestados médicos na empresa, tanto de gripe como de covid”, esclareceu o presidente do Sindipa, Geraldo Magela.

Ainda conforme Geraldo Magela, o acordo tem validade de 60 dias, a partir desta quarta-feira e pode ser prorrogado. Porém, sempre que for prorrogado, precisa antes ser acordado entre Ministério Público, Usiminas, Sindipa e trabalhadores.

“Sempre faremos uma assembleia para maioria dos trabalhadores definir se aceita ou não a mudança. E pedimos aos trabalhadores que, nesse tempo do acordo emergencial, se cuidem porque a pandemia ainda não acabou”, ressaltou.

Já publicado:
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